Após derrota do IOF, presidente de Comissão defende corte de renúncias
Rogério Correia (PT-MG) afirma que projeto que reduz incentivos fiscais será votado na próxima quarta-feira
Após a derrota do governo Lula na Câmara dos Deputados sobre a Medida Provisória que previa aumento de alíquotas do IOF, o Palácio do Planalto tenta reorganizar sua estratégia fiscal. O presidente da Comissão de Finanças e Tributação, deputado Rogério Correia (PT-MG), afirmou ao programa Ponto de Vista, de VEJA, que a saída será aprovar um projeto que corta em 10% as renúncias fiscais da União.
“Na quarta-feira vamos votar na Comissão de Finanças o relatório sobre a diminuição da renúncia fiscal, com um corte linear de 10%. A expectativa é que isso gere cerca de R$ 25 bilhões a mais no orçamento do ano que vem”, disse Correia. Segundo ele, a medida — somada a um eventual bloqueio de até R$ 10 bilhões em emendas parlamentares — poderia compensar a perda de arrecadação com a queda da MP do IOF.
No entanto, sobre a possibilidade de corte nas emendas, o deputado ponderou que a medida ainda é uma hipótese. “Se precisarmos de R$ 35 bilhões e o corte de renúncia gerar 25, talvez a outra alternativa seja rever cerca de R$ 10 bilhões em emendas não obrigatórias”, afirmou.
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