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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Vice de Nunes defende policiais suspeitos de saudação nazista em vídeo

Coronel Mello Araújo escreveu nas redes sociais que 'quem critica é porque não entende nada de polícia'

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 abr 2025, 17h44 - Publicado em 18 abr 2025, 11h02

O vice-prefeito de São Paulo, coronel Ricardo Mello Araújo, saiu em defesa dos policiais militares de São José do Rio Preto que estão sendo investigados por conta de um vídeo que registra um ritual feito por eles com gesto que lembra  saudações nazistas.

A VEJA, Mello Araújo disse que a presença da cruz é “comum em cursos de formação de tropas de elite do mundo todo” e que ela simboliza o sacrifício enfrentado pelos militares ao passarem pelos cursos de formação de tropas especiais. Ele negou que exista qualquer conotação política no vídeo do batalhão de São José.

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“Quem critica é porque não entende nada de polícia e nunca vai entender. São especialistas em denegrir (sic), parabéns aos policiais militares que passaram pelo treinamento difícil que prepara vocês para as piores missões”, escreveu o vice-prefeito.

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Mello Araújo deixou o comentário em um vídeo feito pelo comandante do batalhão investigado. O conteúdo foi publicado nas redes sociais do Portal Metrópoles.

Comentário deixado pelo vice-prefeito de São Paulo nas redes sociais
Comentário deixado pelo vice-prefeito de São Paulo nas redes sociais (Instagram/Reprodução)

De acordo com o vice-prefeito, é comum que em cursos de formação de tropas especiais os policiais tenham durante o treinamento uma “cruz”, que simboliza o calvário que será enfrentado. Quando alguém desiste, o capacete do militar é colocado em cima da cruz, simbolizando a “morte”.

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Quando o treinamento acaba, segundo Mello Araújo, os policiais vencem o treinamento, por isso fazem o cerimonial. “Estou na polícia desde 1987, isso sempre existiu. Há peculiaridades que variam. Às vezes não é fogo na cruz, às vezes o soldado leva a cruz para casa. A conotação que estão dando é totalmente errada. Somos respeitadores da lei e trabalhamos no cumprimento do nosso dever”, disse para VEJA.

O responsável pelo 9° Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), coronel Costa Junior, justificou que os gestos feitos no vídeo teriam relação com as dificuldades enfrentadas no treinamento. Segundo ele, a cruz em chamas seria um símbolo da vitória dos novos policiais.

O comandante também disse que a corporação “não faz rituais” e que o vídeo não teve intenção de ter qualquer cunho político, religioso ou racial. O vídeo, que estava publicado nas redes sociais, foi apagado.

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Entenda o caso

No começo da semana, viralizou nas redes sociais um vídeo divulgado pelo 9° Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), que fica em São José do Rio Preto, em que policiais militares aparecem diante de uma cruz em chamas fazendo gestos bastante similares à saudação nazista. 

Em outro momento, dois agentes levantam o braço em riste na frente da cruz em chamas, movimento muito parecido com o do grupo supremacista branco Ku Klux Klan, que tem ideais racistas e antissemitas.

Viaturas e brasões do batalhão também aparecem na gravação, feita por meio de drone. A Polícia Militar de São Paulo disse que irá investigar o caso.

 

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