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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Vereadores de direita criam frente para padronizar projetos de segurança

Liderados pela vereadora paulistana Amanda Vettorazzo (União), evento teve o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e parlamentares municipais de vários estados

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 abr 2025, 22h54 - Publicado em 14 abr 2025, 22h33

Enquanto o governo federal articula a sua base no Congresso para dar sustentação política à PEC da Segurança apresentada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, a Câmara Municipal de São Paulo foi palco, na noite desta segunda-feira, 14, do lançamento de uma frente nacional conservadora que se articula em prol de projetos de lei que endurecem a atividade policial, defendem a internação compulsória de dependentes químicos e vetam o financiamento público de shows de funk.

O grupo, chamado de Frente Nacional Contra o Crime Organizado, é composto majoritariamente de vereadores de direita, mas também tem apoio de deputados estaduais e federais. O lançamento foi capitaneado pela vereadora paulistana Amanda Vettorazzo (União Brasil), que vem do Movimento Brasil Livre (MBL). “Quem devia estar pensando nisso (segurança pública) são Lula e Lewandowski. O que eles fizeram? Enfraqueceram as leis”, disse no evento.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), também participou do evento e entregou pessoalmente, junto coma vereadora, a certificação de membro da frente a cada um das dezenas de parlamentares municipais presentes, vindos de vários estados do país. Ele fez críticas à PEC da Segurança, questionando especificamente a ideia de criar corregedorias para as forças policiais. Em outro momento, Nunes disse que o Brasil precisa de “legislações mais contundentes”.

Durante o evento, Vettorazzo apresentou um pacote com vinte projetos de lei que serviriam como modelos para os demais vereadores da frente. Eles estão divididos três “eixos de combate”: cultural, econômico e estrutural. Há propostas para dar gratificações a policiais militares, para agravar a criminalização às ações feitas pelo MST, para institucionalizar a internação compulsória de dependentes químicos e para vetar que entes públicos contratem artistas que cantem músicas criticando as polícias ou fazendo apologia ao consumo de entorpecentes.

“Estou investigando, com o secretário Guilherme Derrite, um máfia do aborto que existe em São Paulo”, disse a vereadora. O capitão foi convidado para o evento e chegou a confirmar presença, mas não compareceu.

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Críticas ao governo federal e à PEC da Segurança

Apesar de o evento ser para unificar a articulação municipal conservadora, o governo federal foi criticado várias vezes e apontado como responsável pela crise na segurança pública. Neste domingo, 13, o grupo de advogados progressistas Prerrogativas organizou um evento na capital paulista com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para apresentar à comunidade jurídica a PEC da Segurança.

“Quando o povo tem o seu celular furtado ou roubado, quando a casa é assaltada, ou o automóvel também, ele perdeu o seu automóvel por conta de uma ação criminosa, ele culpa o governo. E quem está no governo? Quem é a face mais conspícua desse governo? É o presidente Lula”, disse Lewandowski no evento.

Na última semana, a PEC da Segurança foi apresentada a líderes das bancadas na Câmara. A ideia do ministério é que a proposta seja protocolada nos próximos dias.

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