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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Toffoli dá a Dantas, presidente do TCU, acesso a mensagens da Lava Jato

Ministro do Tribunal de Contas mencionou ao STF chats de procuradores que o citam e mostram busca por desgastar sua imagem

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 Maio 2024, 00h17 - Publicado em 14 jul 2023, 13h37

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli autorizou nesta sexta-feira, 14, que o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, tenha acesso às mensagens trocadas por procuradores da Operação Lava Jato em grupos de Telegram, hackeadas e vazadas em 2019 e apreendidas pela Polícia Federal na Operação Spoofing. Toffoli determinou que a 10ª Vara Federal do Distrito Federal, responsável pela guarda das mensagens, forneça à defesa de Dantas o acesso integral ao conteúdo, “com a devida preservação do conteúdo dos documentos de caráter sigiloso”.

No pedido ao STF, Dantas menciona mensagens do ex-procurador da República e ex-deputado federal Deltan Dallagnol com colegas da antiga força-tarefa da Lava Jato que o citam e “revelam possíveis interações entre procuradores e magistrados com o escopo de desgastar a imagem de membro do Tribunal de Contas da União junto à mídia e à opinião pública, cujo contexto e extensão somente podem ser conhecidos com o acesso à integra das mensagens”.

No chat, em junho de 2018, Deltan articula com outros procuradores uma manifestação de reação a uma entrevista concedida por Bruno Dantas ao jornal O Globo à época, na qual ele fez críticas ao então juiz federal Sergio Moro, hoje senador pelo União Brasil no Paraná.

“To fazendo nota sobre manifestação do Bruno Dantas”, escreveu o então chefe da Lava Jato, dizendo em seguida que o movimento se daria “a pedido da JF”, provável referência à Justiça Federal. Deltan afirma ainda que a nota seria “dura” e “agressiva”. “Bata no bruno dantas mas lembre q tem.ministros q concordam conosco”, responde um outro integrante do grupo, chamado Paulo, possivelmente o procurador Paulo Roberto Galvão, ex-integrante da força-tarefa.

Ao STF, os advogados do presidente do TCU ainda sustentaram que o pedido busca “resguardar seus direitos e, eventualmente, requerer diligências investigativas, nos termos do artigo 14 do Código de Processo Penal e/ou acionar cível e criminalmente os envolvidos”.

Bruno Dantas é um dos nomes cotados para uma indicação à próxima vaga a ser aberta no Supremo, em outubro, com a aposentadoria da ministra Rosa Weber, atual presidente da Corte. Ele tem apoios influentes, de nomes como o ministro do STF Gilmar Mendes e o senador Renan Calheiros (MDB-AL).

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