Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

STF sofre para notificar deputada do PP sobre denúncia de ‘rachadinha’

Oficial de Justiça diz que Iracema Portella apagou e-mail com notificação sem lê-lo e saiu de Brasília em data combinada. 'Mal-entendido', afirma advogado

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 jul 2020, 02h15 - Publicado em 16 jul 2020, 15h48

Os oficiais de Justiça do Supremo Tribunal Federal (STF) estão suando para conseguir notificar oficialmente a deputada Iracema Portella (PP-PI) a respeito de uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ela. Apresentada em 6 de junho, a acusação diz que a deputada, ex-mulher do senador Ciro Nogueira (PI), presidente do PP e cacique-mór do Centrão, recebeu cerca de 160.000 reais em um suposto esquema de “rachadinha”, apropriação de parte do salário de um funcionário fantasma do gabinete de um ex-deputado distrital, Cristiano Araújo (PSD), entre 2017 e 2018.

Mais de um mês depois, Iracema ainda não foi notificada sobre a denúncia. Em uma certidão à Corte, um oficial de Justiça informa que, no dia 26 de junho, um colega enviou um e-mail à conta oficial da deputada com a notificação, mas acabou identificando que a mensagem foi apagada sem sequer ter sido lida (veja abaixo).

Na semana seguinte, um assessor da parlamentar demorou quatro dias para retornar o contato e agendar uma data para que Iracema Portella fosse notificada. Ficou combinado com o chefe de gabinete da deputada que ela receberia o oficial de Justiça na quinta-feira passada, 9, às 16h. Chegando à casa da parlamentar, no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, no entanto, o servidor foi atendido por um funcionário dela, que lhe respondeu que Iracema não estava na capital.

email
(Reprodução/STF)

O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defende a deputada, diz que se trata de um “mal-entendido”. Segundo Kakay, Iracema Portella não apagou, pelo menos intencionalmente, o e-mail, mas que tem o costume de eliminar mensagens quando “não tem noção do que seja”.  O advogado afirma que ela não estava em Brasília na data combinada por ter viajado a São Paulo e ainda não voltado. Ainda conforme Kakay, o chefe de gabinete dela está combinando a notificação para a próxima terça-feira. Depois de notificada, sua defesa terá 15 dias para apresentar resposta à denúncia. A deputada nega as acusações da PGR.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.