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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

SP: Justiça nega recursos e mantém cassação de Carla Zambelli

Condenada por fake news contra urnas eletrônicas, deputada segue no cargo e pode recorrer ao TSE

Por Bruno Caniato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 mar 2025, 10h10 - Publicado em 26 mar 2025, 09h21

A Justiça Eleitoral de São Paulo confirmou a cassação do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) por disseminar fake news e ataques às urnas eletrônicas nas redes sociais durante as eleições de 2022. Ela deve recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e segue no cargo até que todos os recursos sejam julgados.

A decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) foi publicada na última terça-feira, 25, e torna Zambelli inelegível por oito anos. O relator do caso, desembargador Encinas Manfré, votou para rejeitar os pedidos da defesa, classificando a “difusão de informações falsas e descontextualizadas” pela deputada como “graves condutas”.

A ação eleitoral contra a parlamentar por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação foi movida pela deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP). O caso específico diz respeito a publicações de Zambelli em setembro de 2022 nas redes X (ex-Twitter), YouTube e Kwai, nas quais alegava que um sindicato ligado ao PT estaria fraudando as urnas eletrônicas que seriam usadas no pleito em Itapeva (SP) para favorecer o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva.

A condenação divulgada ontem pelo TRE-SP confirma a decisão já oficializada pela Corte em janeiro deste ano. Dois anos antes, em janeiro de 2023, a deputada já havia sido condenada no mesmo caso a pagar multa de 30 mil reais à Justiça Eleitoral por propagar desinformação sobre o sistema eleitoral.

STF forma maioria para condenar Zambelli à prisão por perseguição armada

Na última terça-feira, 25, o Supremo Tribunal Federal formou maioria a favor da condenação de Carla Zambelli a mais de cinco anos de prisão, além da perda do mandato e do direito ao porte de armas de fogo, pelo episódio em que perseguiu um eleitor petista com revólver em punho pelas ruas de São Paulo. O caso ocorreu em 28 de outubro de 2022, véspera do segundo turno das eleições presidenciais.

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O processo tramita no plenário virtual do STF, e o placar está em seis votos a zero pela condenação. Além do relator, Gilmar Mendes, manifestaram-se pela sentença os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Dias Toffoli. O julgamento foi suspenso por até noventa dias após pedido de vista por Kassio Nunes Marques.

Nota da defesa de Zambelli

Leia, a seguir, a nota enviada pela assessoria de Carla Zambelli à reportagem.

“A deputada Carla Zambelli recebeu com serenidade a decisão do TRE/SP que rejeitou seu recurso nesta terça-feira, 25 de março de 2025. Apesar do revés, a parlamentar reitera sua confiança na Justiça Divina e acredita que a verdade prevalecerá. Zambelli segue firme em sua missão de representar os mais de 946 mil eleitores que confiaram em seu trabalho, defendendo os valores e princípios que a conduziram até aqui. A luta continua, e a deputada permanece comprometida com o povo, certa de que os próximos passos do processo trarão clareza e justiça ao caso.

Gabinete Carla Zambelli”

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