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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Setor produtivo entrega relatório com 20 medidas de cibersegurança ao GSI

Instituto Nacional de Combate ao Cibercrime reuniu demandas de dez setores econômicos para elaborar documento com mais de 100 páginas

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 ago 2024, 10h48 - Publicado em 1 ago 2024, 10h30

O Instituto Nacional de Combate ao Crime desenvolveu o relatório “As contribuições da sociedade civil e dos setores produtivos para a estratégia nacional de cibersegurança”. O documento, entregue ao Gabinete de Segurança Internacional da Presidência da República, faz parte de um acordo de cooperação técnica assinado nesta quinta-feira, 1º, em São Paulo.

Além de um diagnóstico com desafios enfrentados pela cibersegurança no país, como deficiência de educação digital diante do avanço da inclusão digital e falta de investimentos, o relatório elencou mais de 50 medidas para solucionar alguns desses problemas no Brasil, o segundo país mais atingido por ataques virtuais na América Latina. Dentre as sugestões, 20 foram priorizadas para serem encaminhadas ao GSI.

O relatório também enfatiza argumentos em defesa da criação de uma estrutura de coordenação central de cibersegurança, a exemplo de países como os Estados Unidos, Reino Unido e, mais recentemente, Chile. Entre as propostas, está a criação de uma Agência Nacional de Segurança Cibernética; promoção de cursos sobre acordos internacionais no setor, como a Convenção de Budapeste; a criação de uma rede de compartilhamento de informações sobre ameaças e ampliação de delegacias especializadas em crimes cibernéticos.

Os técnicos consideraram seis eixos estratégicos: conscientização da sociedade; adequação do capital humano; engajamento e integração multi-institucional; informações e conhecimento especializado; financiamento e incentivos; e arcabouço legal, regulatório e normativo. As mais de cem páginas ainda trazem sugestões como campanhas de conscientização, criação de “bibliotecas” de conteúdos; centros de capacitação especializados, estímulo a carreiras na área.

O material resultou de uma aliança multisetorial, com participação de dez setores econômicos, representados por entidades como FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Abrasca (Associação Brasileira das Companhias Abertas) e Abaes (Associação Brasileira das Empresas de Software).

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