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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Sem citar Trump, Lula defende multilateralismo em 9 jornais internacionais

'2025 pode entrar para a história como o ano em que a ordem internacional desmoronou', diz artigo assinado pelo presidente brasileiro

Por Bruno Caniato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 jul 2025, 09h21

Em meio à crise diplomática envolvendo o tarifaço dos Estados Unidos de 50% sobre importações brasileiras, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina um artigo em defesa do multilateralismo global que foi publicado por, ao menos, nove jornais de renome internacional na última quinta-feira, 10.

Intitulada “Não há alternativa ao multilateralismo”, a peça — que não cita nominalmente os EUA ou o presidente Donald Trump — foi veiculada pelos jornais Le Monde (França), The Guardian (Reino Unido), Der Spiegel (Alemanha), Corriere della Sera (Itália), Yomiuri Shimbun (Japão), China Daily (China), Clarín (Argentina) e La Jornada (México). Na manhã desta sexta-feira, 11, Lula publicou o artigo na íntegra em seu perfil no X (ex-Twitter).

“A lei do mais forte ameaça o sistema multilateral de comércio. Tarifaços desorganizam cadeias de valor e lançam a economia mundial em uma espiral de preços altos e estagnação”, escreve o presidente. No texto, Lula critica “ataques” e “descrédito das instituições internacionais” e afirma que a globalização é um caminho sem volta, alfinetando também as barreiras imigratórias do governo americano: “Não existem muros altos o bastante para manter ilhas de paz e prosperidade cercadas de violência e miséria.”

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Ao longo do artigo, o presidente brasileiro critica uma série de confrontos internacionais ocorridos nas últimas duas décadas, desde as invasões do Iraque, Afeganistão e Líbia até a guerra entre Rússia e Ucrânia, o conflito entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza e a escalada dos ataques entre o governo israelense e o Irã. “Alguns membros permanentes do Conselho de Segurança [da ONU] banalizaram o uso ilegal da força”, afirma, novamente sem citar os EUA.

O texto traz, ainda, um apelo para que os países desenvolvidos assumam mais responsabilidades no combate às mudanças climáticas, condenando a desidratação de acordos internacionais sobre o meio ambiente. “As obrigações vinculantes do Protocolo de Quioto foram substituídas por compromissos voluntários e as promessas de financiamento assumidas na COP15 de Copenhague, que prenunciavam cem bilhões de dólares anuais, nunca se concretizaram”, diz.

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