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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Sem Bolsonaro, bolsonarismo prepara ida às ruas após ações dos EUA

Aliados se mobilizam para manifestações no domingo pelo país em busca de apoio contra a difícil situação judicial do ex-presidente

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 1 ago 2025, 14h22

Aliados de Jair Bolsonaro realizam no próximo domingo, 3, atos em diversas cidades do país como uma tentativa derradeira de arregimentar apoio contra o agravamento da situação judicial do ex-presidente, que está perto de ser julgado pela acusação de tentativa de golpe de estado.

Será a primeira manifestação nacional organizada pelo bolsonarismo depois de dois fatos importantes envolvendo o julgamento de Bolsonaro: a imposição de um tarifaço para alguns setores exportadores brasileiros e a aplicação da Lei Magnitsky (de restrição financeira internacional) contra o ministro Alexandre de Moraes, ambas motivadas, totalmente ou em parte, pela tentativa de intimidar o Supremo Tribunal Federal, o que não ocorreu.

Diferentemente de outras manifestações, que foram concentradas principalmente na Avenida Paulista, em São Paulo, desta vez os atos serão pulverizados por todo o Brasil — e não contarão com a presença do protagonista, Bolsonaro, alvo de medidas cautelares da Justiça e impedido de sair de casa aos finais de semana.

Organizadores, entre eles o pastor Silas Malafaia, argumentam que o objetivo não é “quantidade”, e sim marcar presença nas ruas contra o avanço do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ex-presidente.

Com o mote “Reaja, Brasil”, os atos são parte de uma contraofensiva lançada por parlamentares bolsonaristas na esteira da decisão do ministro Alexandre de Moraes que, além do recolhimento domiciliar, ordenou também o uso de tornozeleira eletrônica. De acordo com os aliados, o movimento busca reunir cidadãos “inconformados com o atual cenário institucional” e “comprometidos com a reconstrução do Estado Democrático de Direito”.

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O ato em São Paulo deverá contar com presença ainda menor de personalidades. Além de Bolsonaro, o governador do estado Tarcísio de Freitas (Republicanos) não deverá participar do ato. No mesmo dia, ele realiza procedimento na tireoide e, segundo o governo estadual, cumprirá agenda interna no gabinete na segunda-feira, 4.

Líder da bancada do PL na Câmara e figura carimbada nas últimas manifestações, o deputado Sóstenes Cavalcante deverá participar pela manhã do ato que acontece na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, e depois seguir para a manifestação da Paulista. Aliados como o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) devem fazer o mesmo, assim como o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que participa do ato em Belo Horizonte e, na parte da tarde, é esperado em São Paulo.

Público

O último grande ato do bolsonarismo foi em 29 de junho, também na Avenida Paulista, e contou com a presença de Bolsonaro e aliados como os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) e de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).

A manifestação teve número considerado baixo de adesão: segundo o Monitor do Debate Público do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), da USP, cerca de 12.400 pessoas estiveram no ato. A medição mostrou uma queda contínua em relação a atos anteriores. Também na Paulista, o ato de 6 de abril deste ano reuniu 44.900 pessoas, segundo a USP. Em Sete de Setembro do ano passado, foram 45.400 pessoas e, em 25 de fevereiro de 2024, foram 185.000 apoiadores presentes.

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