Quem era o líder do PCC morto em confronto com a polícia em SP

Um dos criminosos mais procurados do país, Luken Cesar Burghi Augusto, de 43 anos, foi morto em troca de tiros com a Polícia Militar de São Paulo em Praia Grande, na Baixada Santista, na noite do último sábado, 9. Apontado como liderança do Primeiro Comando da Capital (PCC), ele era condenado a quase 47 anos de prisão e estava foragido da Justiça.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o confronto ocorreu na Avenida Dom Pedro II, no bairro Ocian, em Praia Grande, após policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) receberem uma denúncia de que um homem foragido se encontrava escondido na região. A morte foi confirmada pelo secretário estadual de Segurança, Guilherme Derrite, em publicação nas redes sociais.

“Infelizmente o indíviduo optou pelo confronto, atirou nos policiais e não restou outra alternativa a não ser a neutralização”, declarou o secretário. Nenhum agente da PM ficou ferido durante a troca de tiros — após buscas no endereço apontado como esconderijo de Luken, a polícia apreendeu uma pistola de calibre 9 milímetros, além de munições e documentos supostamente falsos.

Em 2017, Luken comandou um mega-assalto contra a Protege, empresa de transporte de valores sediada em Araçatuba, no interior paulista. A ação envolveu cerca de trinta criminosos com armamentos pesados e resultou na morte de um policial civil e roubo de aproximadamente 8 milhões de reais. Pela participação no crime, o líder do PCC foi preso e condenado a 46 anos, 11 meses e 10 dias de prisão em regime fechado, mas conseguiu fugir da cadeia no ano passado e se encontrava foragido da Justiça desde então.

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