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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Porto Alegre: alagamentos afetam até evento de posse de prefeito reeleito

‘Nós temos que trabalhar mais e mais rápido’, diz Sebastião Melo (MDB), no primeiro dia de seu segundo mandato

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 jan 2025, 10h49 - Publicado em 2 jan 2025, 10h29

O ano iniciou com chuva forte e alagamentos em Porto Alegre, cidade que já havia sofrido com as enchentes em maio de 2024, quando todo o Rio Grande do Sul foi afetado pela maior tragédia climática da história do estado. O temporal na capital gaúcha começou na quarta-feira, dia 1º. Segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), foram 88 milímetros de precipitação em 24 horas, mais da metade do volume de 144 milímetros previsto para janeiro.

Nesta quinta-feira, 2, a operação do Trensurb, que liga o centro da capital gaúcha à Região Metropolitana, está em funcionamento parcial. Devido a alagamentos, as estações próximas à região central de Porto Alegre estão fechadas, e o trem funciona de Novo Hamburgo até a estação Farrapos, onde a água não cobre a ferrovia. O funcionamento da casa de bombas também apresenta falhas devido à falta de luz — a repetição de um problema importante para as enchentes de maio do ano passado tomarem a trágica proporção que tiveram.

O prefeito Sebastião Melo (MDB), reeleito para mais quatro anos à frente da gestão de Porto Alegre, já foi prejudicado pelo temporal no primeiro dia de mandato. Por falta de luz, o segundo ato da sua posse, com o novo secretariado (o primeiro foi na Câmara), que ocorreria às 18h na Usina do Gasômetro (prédio histórico que foi tomado pelas águas na tragédia de maio), foi cancelado.

“O sentimento é de que nós temos que trabalhar mais e mais rápido. Esse alerta de hoje, no dia da posse, no dia 1º, que o prefeito não pode nem fazer (a cerimônia), isso nos determina o seguinte: ‘ande mais rápido, prefeito e sua equipe, tome providências, porque a cidade não pode esperar’”, disse Melo em entrevista à Rádio Gaúcha.

Apesar de admitir a necessidade de um trabalho mais célere para conter alagamentos e impedir falhas no fornecimento de energia elétrica, o prefeito lembrou que o “déficit de alagamento” não diz respeito apenas à enchente histórica de maio. “Nós temos que resolver isso, temos que resolver casas de bomba, resolver energia. Nós vamos continuar trabalhando. Agora eu não resolvo um déficit de 10, 20, 30, 40, 50, 70 anos tão rapidamente, mas vamos acelerar, porque a única coisa que eu posso dizer no dia 1º é de que só tem um caminho, tem que ter planejamento e acelerar, e é o que nós vamos fazer”, seguiu o prefeito.

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A previsão da Defesa Civil é que haja novas pancadas de chuva durante o dia. A partir da noite, as precipitações devem diminuir.

Prefeito quase ganhou no primeiro turno

Apesar de ter sido bombardeado durante a campanha pela prefeitura no ano passado sobre o tema das enchentes, Sebastião Melo quase liquidou a eleição ainda no primeiro turno, quando teve 49,7% dos votos válidos contra 26,3% da rival Maria do Rosário (PT). Ele obteve um novo mandato no segundo turno, quando conquistou larga vantagem sobre a petista (61,5% dos votos válidos a 38,5%).

Tragédia gaúcha

Os temporais e cheias que atingiram o Rio Grande do Sul em maio deixaram ao menos 183 mortos no estado, além de 27 pessoas desaparecidas e mais de 800 feridos. A chuva gerou transtornos em 478 dos 497 municípios gaúchos, afetando 2,4 milhões de pessoas.

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