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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

PL desiste do governo em PE, mas tem batalha interna por vaga ao Senado

Gilson Machado, ex-ministro de Bolsonaro, e Anderson Ferreira, ex-deputado autor do Estatuto da Família, disputam espaço

Por Pedro Jordão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 jul 2025, 19h35

O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, cogita não lançar um candidato próprio ao governo do estado de Pernambuco em 2026. A situação reflete um cenário de derrotas nas últimas eleições, tanto ao governo estadual (2022) quanto à prefeitura da capital (2020 e 2024). Por outro lado, a crença de que vão conquistar uma das duas vagas disponíveis ao Senado leva dois quadros importantes do partido a travarem uma batalha interna pela candidatura.

Ex-ministro do Turismo de Bolsonaro e um dos aliados mais próximos do ex-presidente, o sanfoneiro Gilson Machado se diz pré-candidato ao Senado há meses. Foi ele quem afirmou para VEJA que o partido não deve disputar o governo e nem apoiar os dois postulantes que sobram na briga, candidatos do PSB e PSD. “A nossa tendência hoje, do presidente Jair Bolsonaro, é não apoiar nenhum dos dois [João Campos e Raquel Lyra). Vamos ficar neutros, focar na eleição do Senado”, afirmou Machado, que aparece em terceiro nas pesquisas ao governo do estado.

Machado, no entanto, não está sozinho na vontade de se tornar senador da República. O presidente estadual do PL, o ex-deputado federal Anderson Ferreira (que ganhou visibilidade nacional pela autoria do projeto de lei do Estatuto da Família), também se coloca como pré-candidato. Machado e Ferreira representam alas diferentes dentro do partido em Pernambuco.

“Em Pernambuco, Bolsonaro teve 30% dos votos, e Lula 70% em 2022. Na eleição anterior foi o mesmo resultado, 70% da esquerda e 30% de Bolsonaro. Um candidato a senador se elege com 25%. Uma das duas vagas com certeza será nossa. Temos que ser realistas e concentrar em um só. Se diluir em dois, a gente fortalece a esquerda, então não teria sentido”, afirmou para VEJA um interlocutor do PL.

A disputa pela vaga de senador passa pelo presidente nacional da legenda, Valdemar da Costa Neto, e pelo ex-presidente Bolsonaro, maior liderança política da sigla. A questão é que Costa Neto é muito próximo a Ferreira, enquanto Bolsonaro é amigo íntimo de Machado. Os dois primeiros estão na sigla há muitos anos, já os dois últimos chegaram em 2022, transformando-a em uma dos maiores do Brasil.

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“Ainda é cedo, mas Valdemar fez um acordo com Bolsonaro: quem indicará ao Senado será ele [o ex-presidente], como tem sido feito e como ele já fez, em fevereiro, durante uma entrevista, ao afirmar que eu sou o senador dele em Pernambuco”, lembrou Machado para VEJA.

Na ala oposta a de Machado, no entanto, fala-se que o ex-ministro não pode tentar impor um projeto pessoal sobre um projeto maior, do partido.

“Hoje, existe um apelo que nunca houve no país de fortalecimento, tanto da direita quanto da esquerda, para ter mais senadores. A gente vê um apelo muito mais forte numa candidatura de senador do que de governador”, diz um fonte do PL. Ao final, a decisão terá mesmo que ser acordada entre Jair Bolsonaro e Valdemar da Costa Neto, sob pena de uma vaga ao Senado ser perdida para a esquerda se não chegarem a uma conclusão interna.

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Candidato ao governo de Pernambuco

Pernambuco é historicamente um reduto da esquerda, tendo tido poucos governos de direita, incluindo o atual do PSD, sob o comando de Raquel Lyra. A eleição aponta o rival dela, o prefeito do Recife, João Campos (PSD), como franco favorito. Mas a disputa não será fáci e terá impactos nacionais, como mostra reportagem de VEJA na edição desta semana.

Diante do quadro, o PL aguarda as definições nacionais para poder fazer articulações locais. “Hoje, a eleição se encontra polarizada em Pernambuco com João e Raquel, e a gente tem que analisar o que é melhor no quadro nacional para o fortalecimento do nosso partido. Então, é muito prematuro ter uma definição hoje. Às vezes, pode ser mais viável fazer uma composição para estar dentro do Senado”, diz um político do diretório estadual.

Sem as definições da candidatura à Presidência, o PL não descarta nenhuma possibilidade para as eleições de Pernambuco. “O Senado hoje se torna mais atrativo do que só lançar uma candidatura ao governo por lançar, como se dependesse disso para fazer um quadro de senador. A gente tem que ver qual é o melhor palanque. Ou então a gente pode verticalizar com o candidato a presidente de direita, sem precisar de um palanque em Pernambuco. É possível ter o candidato a senador independente com uma candidatura de um presidente à direita”, finaliza.

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