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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

PGR rebate Bolsonaro e outros acusados e reitera denúncias ao STF

Procurador-geral Paulo Gonet afirma que não procedem os argumentos apresentados pelos advogados de defesa no caso da tentativa de golpe de estado

Por Valmar Hupsel Filho Atualizado em 13 mar 2025, 16h25 - Publicado em 13 mar 2025, 14h48

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, rebateu as alegações apresentadas pelas defesas dos acusados listados no inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado e se manifestou pelo recebimento da denúncia. A manifestação foi uma resposta à solicitação do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, após a apresentação dos argumentos das defesas.

Na peça, Gonet rebate, ponto a ponto, os questionamentos. Em sua maioria, os acusados alegam incompetência do Supremo para apreciar o caso, a suspeição de Moraes e o cerceamento da defesa por não terem tido acesso integral ao rol de provas apresentadas na denúncia.

Os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro, por exemplo, arguiram a necessidade de haver um juiz de garantias nas ações originárias no STF e afirmaram existir document dump, expressão usada para descrever uma grande quantidade de provas sem organização, o que dificulta o exercício da defesa. Também requisitaram a nulidade do acordo de colaboração premiada do ex-ajudante de ordens, o tenente coronel do Exército Mauro Cid.

Em sua manifestação, Gonet afirmou que julgamentos anteriores do Supremo fixaram a tese de que a prerrogativa de foro, conhecido como foro privilegiado, nos casos de crimes praticados no exercício do cargo e em razão das funções, subsiste mesmo após o afastamento da autoridade de suas atividades, ainda que o inquérito ou a ação penal sejam iniciados depois de cessado o exercício do cargo.

Sobre a suspeição de Moraes, o procurador-geral afirmou que o plenário do Supremo já analisou e negou a alegação de parcialidade do ministro após a apresentação do relatório final das investigações pela Polícia Federal.

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Ao argumento de document dump e cerceamento de defesa, Gonet rebateu afirmando que o volume dos documentos disponibilizados às defesas corresponde à complexidade da acusação e que a PGR “indicou os fatos considerados penalmente relevantes, as evidências que os embasaram e os autos onde poderiam ser consultadas, justamente a fim de garantir o pleno exercício da defesa dos denunciados”.

À solicitação de anulação da delação de Mauro Cid, o procurador-geral afirmou que a questão já foi analisada anteriormente e que cláusulas acordadas foram homologadas judicialmente e ratificadas, após os esclarecimentos adicionais apresentados pelo colaborador à Polícia Federal e ao Supremo Tribunal Federal. “Não há fato novo que justifique a alteração desse entendimento”, afirmou.

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