Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

PF indicia Janones e mais dois ex-assessores no caso da ‘rachadinha’

Deputado teria cometido os crimes de associação criminosa, peculato e corrupção passiva; caso agora segue para a Procuradoria-Geral da República

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 set 2024, 17h17 - Publicado em 12 set 2024, 15h17

A Polícia Federal indiciou nesta quinta-feira, 12, o deputado federal André Janones (Avante-MG) e mais dois ex-assessores seus no caso da suposta rachadinha praticada em seu gabinete. Para a corporação, o parlamentar cometeu os crimes de associação criminosa, peculato e corrupção passiva. As penas máximas desses crimes, juntas, somam 27 anos de prisão.

O caso agora segue para a Procuradoria-Geral da República (PGR), que decide se denuncia ou não Janones. O órgão pode propor uma ação penal pelos mesmos crimes apontados pela PF, pode pedir novas investigações ou mesmo arquivar o caso. Os dois ex-assessores, Alisson Alves Camargos e Mário Celestino da Silva Júnior, foram indiciados apenas por associação criminosa e corrupção.

De acordo com o relatório de indiciamento, ao qual a reportagem teve acesso, todos os investigados, incluindo Janones, ficaram em silêncio quando foram interrogados. A PF disse no documento que o deputado “é o eixo central em torno do qual toda a engrenagem criminosa gira. A investigação expôs a ilicitude de seus atos em todas as etapas, desde o início até o desfecho”.

Em outubro de 2023, foi revelada pela imprensa a gravação de uma reunião de Janones com os seus assessores, na qual ele pedia a eles que devolvessem parte dos seus salários para custear despesas de campanha. O ato, se comprovado, pode ser considerado uma modalidade de desvio de dinheiro público — por isso, a “rachadinha” é considerada crime.

Continua após a publicidade

A quebra do sigilo bancário de Janones e de seus ex-assessores foi o que levou a PF a esclarecer como funcionaria o esquema. O deputado usava, segundo a corporação, um cartão adicional em nome de Júnior, cujos gastos coincidiram com locais que Janones frequentava. O outro ex-assessor, Camargos, teria colaborado sacando dinheiro em espécie.

“Não fosse o bastante para cravar que o deputado federal André Janones era quem realmente utilizava o cartão, a equipe policial ainda notou que tais gastos geralmente eram feitos em Brasília (DF) e em Ituiutaba (MG), cidades estritamente vinculadas ao parlamentar”, diz o relatório de indiciamento. O documento também cita uma diária do hotel em Gramado, cuja data coincide com uma agenda que Janones teve por lá.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.