Petista condenado no mensalão defende ex-ministro do GSI no STF
General GDias pediu ao Supremo para não ser obrigado a comparecer à CPI do MST, em documento que leva assinatura de ex-presidente da Câmara

Apresentado na última segunda, 24, o pedido do ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Lula, general Marco Edson Gonçalves Dias, o GDias, ao Supremo Tribunal Federal para que ele não seja obrigado a comparecer à CPI do MST leva a assinatura de um advogado bastante conhecido no PT. Trata-se do ex-deputado federal João Paulo Cunha, que presidiu a Câmara dos Deputados entre 2003 e 2005, início do primeiro governo Lula, e acabou condenado e preso pelo escândalo do mensalão.
Sentenciado a seis anos e quatro meses de prisão e detido entre 2014 e 2015, Cunha assina o habeas corpus preventivo em nome de GDias ao lado dos advogados André Callegari e Marília Araújo Fontenele de Carvalho. O ex-deputado foi beneficiado por um indulto natalino assinado pela então presidente Dilma Rousseff em 2015 e sua pena foi perdoada pelo STF em 2016. Nos últimos tempos, Cunha retomou o bom trânsito no PT e um retorno à política volta e meia é cogitado. Depois de ter sido preso, em 2014, o petista renunciou ao mandato de deputado.