Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Black das Blacks: VEJA com preço absurdo
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco, Pedro Jordão e Anna Satie. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

PEC da Blindagem: entidades apontam retrocesso e pedem derrubada no Senado

Manifesto, assinado por organizações como a Transparência Brasil, afirma que proposta vai ampliar privilégios e aumentar impunidade

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 set 2025, 19h42 - Publicado em 19 set 2025, 19h40

Organizações da sociedade civil divulgaram uma nota em defesa da derrubada da chamada PEC da Blindagem, aprovada nesta semana pela Câmara dos Deputados.

Segundo as entidades, que incluem a Transparência Brasil e o Centro de Liderança Pública (CLP), a proposta amplia privilégios, limita investigações e enfraquece mecanismos de responsabilização.

O grupo defende que o texto seja barrado no Senado — a matéria deve passar primeiro pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

“As novas versões do texto ampliam ainda mais a autoproteção parlamentar: estendem privilégios a presidentes de partidos com representação no Congresso, condicionam a abertura de processos contra deputados e senadores à autorização de seus próprios pares e criam a possibilidade de votação secreta para decidir sobre prisão ou processo”, diz trecho do texto divulgado.

“O efeito concreto será o aumento da impunidade, o enfraquecimento do sistema de freios e contrapesos, a blindagem de parlamentares e líderes partidários frente à lei, debilitando a crença de brasileiros na democracia”, afirma a carta.

Continua após a publicidade

Na última quarta-feira, 17, a Câmara concluiu a votação do texto, que garante que deputados e senadores só podem ser processados criminalmente com o aval do próprio Legislativo. A aprovação apenas aconteceu após manobra do Centrão para garantir que a abertura de ação penal contra um parlamentar se dê apenas por meio de votação secreta.

Leia a íntegra do manifesto:

Senado precisa barrar proposta que coloca parlamentares acima da lei

Continua após a publicidade

Aprovada na Câmara, a PEC da Blindagem amplia privilégios, limita investigações, enfraquece mecanismos de responsabilização e agora segue para o Senado.
Organizações da sociedade civil vêm a público reafirmar sua posição contrária à Proposta de Emenda Constitucional 3/2021 – a chamada PEC da Blindagem. No último dia 27 de agosto já alertamos, em nota pública, que a aprovação dessas medidas constituiria um grave retrocesso para a democracia brasileira. A aprovação da PEC pela Câmara e a iminência da votação no Senado exige resposta imediata da sociedade.

As novas versões do texto ampliam ainda mais a autoproteção parlamentar: estendem privilégios a presidentes de partidos com representação no Congresso; condicionam a abertura de processos contra deputados e senadores à autorização de seus próprios pares; criam a possibilidade de votação secreta para decidir sobre prisão ou processo; e estabelecem um prazo de até 90 dias para que a Câmara decida se um caso deve avançar. Essas mudanças tornam ainda mais lento e politizado o processo de responsabilização, abrindo brechas para a prescrição de crimes e o enfraquecimento de investigações em curso.

A proposta, que tem o potencial de enterrar investigações sobre desvios no Orçamento Secreto e os ataques de 8 de janeiro, cria obstáculos à responsabilização de autoridades. O efeito concreto será o aumento da impunidade, o enfraquecimento do sistema de freios e contrapesos, a blindagem de parlamentares e líderes partidários frente à lei, debilitando a crença de brasileiros na democracia.

Continua após a publicidade

Ou seja: trata-se de pura manobra de conveniência política para proteger interesses particulares e fragilizar o Estado de Direito.
O Congresso não pode, em nome do corporativismo, reescrever as regras que garantem que ninguém esteja acima da lei. O avanço desse pacote representa ameaça direta à democracia e afronta a legítima demanda da sociedade por integridade, transparência e justiça.

Assinam esta nota as organizações:
CLP – Centro de Liderança Pública
Fiquem Sabendo
Transparência Brasil
Transparência Eleitoral Brasil
Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral
INAC – Instituto Não Aceito Corrupção
Open Knowledge Brasil
ABCPública
Agência Livre.jor
Amazônia Real
Base dos Dados
Instituto Observatório Político e Socioambiental (Instituto OPS)
Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

SUPER BLACK FRIDAY

Digital Completo

A notícia em tempo real na palma da sua mão!
Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 3,99/mês
SUPER BLACK FRIDAY

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 7,50)
De: R$ 55,90/mês
A partir de R$ 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$47,88, equivalente a R$3,99/mês.