Relâmpago: Assine Digital Completo por 1,99
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Para atender pessoas trans, STF muda declaração de nascidos e regra do SUS

Decisão determina que hospitais incluam os termos 'parturiente' e 'responsável legal' ao lado dos espaços de 'mãe' e 'pai'; ação foi movida pelo PT

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 out 2024, 13h52

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que os hospitais de todo o país passem a incluir os termos “parturiente” e “responsável legal” na Declaração de Nascido Vivo, ao lado dos termos “mãe” e “pai”, respectivamente, para contemplar a população transexual. A decisão se deu no bojo de uma ação proposta pelo PT e também determinou que pessoas trans possam agendar consultas no Sistema Único de Saúde (SUS) sem vinculação com o sexo biológico.

A alteração já havia sido feita pelo Ministério da Saúde para atender a uma liminar que o ministro Gilmar Mendes, relator da ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental), concedeu em 2021, quando a ação foi proposta. No entanto, o entendimento dos ministros no julgamento de quinta-feira, 17, foi o de que era necessário isso ser fixado através de uma decisão judicial da Corte, para evitar que a mudança fosse desfeita. A Declaração de Nascido Vivo é o documento que os hospitais expedem após o nascimento e que é levado ao cartório de registro civil para confecção da certidão de nascimento.

Consultas no SUS

Outro ponto da decisão desta quinta foi determinar que pessoas trans tenham acesso a consultas e procedimentos do SUS independentemente do sexo biológico. O precedente fixado pela Corte fala em “determinar que o Ministério da Saúde proceda a todas as alterações necessárias nos sistemas de informação do SUS, em especial para que marcações de consultas e de exames de todas as especialidades médicas sejam realizadas independentemente do registro do sexo biológico, evitando procedimentos burocráticos que possam causar constrangimento ou dificuldade de acesso às pessoas transexuais”.

De acordo com o pedido inicial do PT essa mudança é necessária para que homens trans possam, por exemplo, agendar consultas com ginecologistas e obstetras, ou mesmo fazer exames preventivos ligados ao aparelho reprodutor feminino. O mesmo se aplicaria a mulheres trans, que têm, segundo a ação, dificuldade em acessar especialidades médicas eventualmente direcionadas a homens.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

ECONOMIZE ATÉ 88% OFF

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 1,99/mês

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$ 1,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.