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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco, Pedro Jordão e Anna Satie. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Outsider que surpreendeu o Paraná em 2024 vai para o time de Moro em 2026

Jornalista Cristina Graeml, que foi ao segundo turno de forma surpreendente na eleição para a prefeitura de Curitiba, filia-se ao União Brasil

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 set 2025, 11h37

A jornalista Cristina Graeml, ex-TV Globo e ex-Jovem Pan, anuncia nesta sexta-feira, 26, a sua filiação ao União Brasil, partido pelo qual pretende ser candidata ao Senado em 2026 na chapa do senador Sergio Moro, que assumiu a presidência da legenda no Paraná e deve ser candidato ao governo do estado — ele lidera as pesquisas de intenção de voto. Na sua trajetória jornalistica recente, Graeml sempre defendeu a Operação Lava-Jato e o trabalho do então juiz Moro.

Cristina Graeml estreou na política eleitoral em 2024 e foi a grande surpresa na disputa para a prefeitura de Curitiba. Concorrendo por um partido nanico, o PMB, ela subiu rapidamente nas pesquisas na reta final e chegou a 31,2% dos votos no primeiro turno, superando nomes tradicionais da política local, como o ex-prefeito Luciano Ducci (PSB), o ex-governador Roberto Requião e o deputado estadual Ney Leprevost.

No segundo turno, foi derrotada pelo então vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD), candidato apoiado pelo então prefeito Rafael Greca e pelo governador Ratinho Junior, todos do PSD. Ela teve 42,4% dos votos contra 57,7% de Pimentel.

A estreia nas urnas de Graeml foi marcada pelo discurso radicalizado à direita, bastante alinhado com as teses bolsonaristas, que ela já defendia como jornalista. Apresentando-se como cristã e de “direita raiz”, defendeu pautas conservadoras e se colocou como alguém na trincheira contra o PT, a esquerda e o comunismo e toda a agenda progressista.

Também se colocou como a “verdadeira direita” na disputa e se valeu de um apoio disfarçado do ex-presidente Jair Bolsonaro, que mostrou simpatia por sua candidatura apesar de o PL ter à época o vice de Eduardo Pimentel (o ex-deputado Paulo Martins, hoje no Novo).

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Polêmicas

Mesmo antes da estreia eleitoral, ela já causava polêmica por criticar a atuação do Supremo Tribunal Federal, negar que tenha havido tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023 e por adotar uma postura negacionista durante a pandemia da Covid-19 (criticou as vacinas e chegou a atribuir algumas mortes à imunização, o que era fake news). Atualmente, defende a anistia aos acusados de tentativa de golpe, critica ministros do Supremo e defende o fim da prisão domiciliar de Bolsonaro.

Depois da surpreendente performance eleitoral, Cristina filiou-se ao Podemos, mas agora deixa o partido para ir ao União. Um dos motivos é que o Podemos deve lançar a candidatura ao Senado do ex-senador e ex-governador Alvaro Dias, outro nome tradicional da política estadual. Moro, agora seu companheiro de partido, também passou pelo Podemos, onde até tentou ser candidato a presidente da República em 2022.

De ‘antissistema’ ao Centrão

Apresentando-se ao eleitorado como uma candidata contra o sistema, Cristina, ao final, vai para o principal partido do Centrão, um dos blocos mais tradicionais da política brasileira. O União Brasil formou uma federação com o PP, que gerou a União Progressista, o maior aglomerado político da Câmara e do Senado e hoje a principal força da centro-direita no país.

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