Osasco decreta luto oficial de três dias por assassinato de secretário

O recém-empossado prefeito de Osasco, Gerson Pessoa (Podemos), decretou luto oficial de três dias pelo assassinato do secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano, Adilson Custódio Moreira. Ele foi morto a tiros pelo guarda municipal Henrique Marival de Sousa depois de uma reunião em que os dois discutiram. O crime aconteceu nesta segunda-feira, 6, dentro da prefeitura da cidade da Grande São Paulo.

Moreira era adjunto da pasta responsável por cuidar da Guarda Municipal de Osasco, que tem permissão legal para andar armada. Ele estava em reunião com Sousa, e os dois teriam discutido. O guarda fez o secretário de refém dentro de uma sala do Paço Municipal, trancou as portas e montou barricadas. Além do disparo que matou Moreira, o guarda também teria realizado outros, que não deixaram feridos. O prédio da prefeitura ficou cercado durante horas por agentes da Polícia Militar, dos Bombeiros, da Polícia Civil e da GCM.

No começo da noite, Sousa se rendeu ao Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) da Polícia Militar e foi preso em flagrante. O autor do crime foi conduzido ao 5º Distrito Policial de Osasco, onde prestou depoimento. A Polícia Civil abriu inquérito para investigar detalhes do caso.

O secretário assassinado era servidor público há mais de 25 anos. Ainda na segunda, o prefeito lamentou a sua morte. “Estou consternado. Vamos acompanhar a família de Moreira e oferecer todo o suporte necessário”, disse por meio das redes sociais. Reportagem de VEJA desta semana mostra que as guardas civis têm se empoderado em termos de efetivo, competências e armamento nos últimos anos, impulsionadas pelo desejo político de dar respostas às demandas da população por melhores políticas de segurança.

Leia a íntegra da nota da prefeitura de Osasco

O prefeito de Osasco, Gerson Pessoa, decretou no final da tarde de hoje (06/01/2025), luto oficial de 3 dias na cidade em virtude da morte do secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano, Adilson Custódio Moreira.

Moreira foi morto por um guarda municipal após uma reunião. O GCM trancou a sala, no Paço Municipal, e formou barricadas. Sua rendição foi negociada por equipes do GATE, que, ao entrarem na sala, encontraram o secretário-adjunto em óbito. O GCM foi detido e conduzido à Delegacia Seccional de Osasco.

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