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Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Os últimos passos do ministério que Lula criou para a tragédia do RS

Secretaria de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul será desmobilizada na próxima sexta-feira, 20

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 dez 2024, 17h08 - Publicado em 17 dez 2024, 16h42

Perto de ser extinta, a Secretaria de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul intensificou os trabalhos para manter as entregas após a desmobilização do gabinete. Segundo o secretário Maneco Hassen, a prioridade é entregar a pasta com a autorização da construção de 3.000 moradias às famílias afetadas pela enchente em maio deste ano. Além disso, o órgão precisa planejar uma forma para que as políticas de apoio à reconstrução sejam mantidas após o fim da estrutura na próxima sexta-feira, 20. A estratégia será elaborada até este fim de semana.

O que se sabe é que o Ministério de Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) concluirá os pagamentos do Auxílio Reconstrução. Quase 419.000 famílias tiveram o benefício de 5.100 reais autorizado. O valor é pago em parcela única pelo governo federal, que já encaminhou mais de 2,2 bilhões de reais para essa modalidade de socorro às vítimas. Já o Ministério das Cidades será o responsável pela entrega de residências e construção de novas casas.

Outra preocupação é com o andamento das obras de infraestrutura. Milhares de projetos estão espalhados pelas Defesas Civis dos municípios gaúchos. Uma das obras que mais chamaram atenção, a dos diques de contenção do Lago Guaíba, em Porto Alegre e na região metropolitana, deve ocorrer em uma parceria entre os governos federal e estadual. O financiamento sairá de um fundo de 6,5 bilhões de reais, custeado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O governo federal decidiu criar, em maio, um novo ministério para coordenar as ações de recuperação do estado gaúcho. O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social do Planalto (Secom), Paulo Pimenta, ficou à frente da pasta, que era sediada em uma sala do Banco do Brasil, em Porto Alegre. Em setembro, os trabalhos foram mantidos, mas o gabinete perdeu o status de ministério e passou a ser uma secretaria, coordenada pelo ex-secretário-executivo da Secom, Maneco Hassen.

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Maria Fernanda Coelho e Maneco Hassen fazem o balanço da Secretaria a três dias da extinção da pasta (Marcos Nagelstein / Agência Preview / BNDES/Divulgação)
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Nesta terça-feira, 17, Maneco e Maria Fernanda Coelho, diretora do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), detalharam em entrevista coletiva os valores aportados ao estado. Entre garantia e suspensão de pagamentos em contratos e operações de crédito, o BNDES destinou 25,7 bilhões de reais a ações emergenciais para o Rio Grande do Sul desde maio. No mesmo período, o estado recebeu 52 bilhões de reais em repasses.

Aeroporto 24 horas

Na segunda-feira, 16, o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, retomou a operação sem interrupções. Em outubro, o terminal reabriu com funcionamento entre 8h e 22h. Agora, com a pista de pouso e decolagem recuperada, o aeroporto volta a ter operações 24 horas por dia e a atender a destinos internacionais. Em 19 de dezembro, um voo da Copa Airlines, com origem do Panamá, deve ser a primeira aeronave de fora do país a pousar no Salgado Filho após a enchente.

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