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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Os palpites de Renan Calheiros sobre a cara do Senado depois das eleições

Emedebista vê o centro mantendo as maiores bancadas e possíveis avanços dos partidos de Lula e Bolsonaro na Casa

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 set 2022, 12h06

Um dos parlamentares mais experientes do Senado, onde está desde 1995, Renan Calheiros (MDB-AL) tem seus palpites sobre a composição da Casa a partir de 2023, depois da definição de um terço das cadeiras nas eleições deste ano. Para o cacique alagoano, a correlação de forças não deve sofrer grandes alterações e partidos de centro sairão das urnas como as maiores bancadas da Casa, incluindo o seu MDB. O PT do ex-presidente Lula, com sete senadores atualmente, e o PL do presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem nove (dos quais dois licenciados), também podem avançar, avalia o emedebista.

“A definição da face do próximo Senado não será muito distante do atual, com um predomínio das legendas de centro. Pelas projeções das pesquisas, três partidos podem ter as maiores bancadas: MDB, PSD e PL, cada um com doze senadores, considerando a bancada atual e a renovação de um terço. O PT pode ampliar a bancada atual, os demais devem ficar estáveis numericamente e o PP pode perder cadeiras”, disse Renan a VEJA, ponderando ser “temerário” fazer prognósticos diante de sinais trocados de pesquisas em alguns estados – imprevisibilidade que não se aplica ao seu estado, Alagoas, onde seu filho, Renan Filho (MDB), lidera com folga a corrida ao Senado, com 56% das intenções de voto, segundo o Ipec.

Diante da fragmentação partidária no Senado, onde dezesseis legendas dividem atualmente as 81 cadeiras, Renan Calheiros diz que “não há razoabilidade” no quadro. “Essa pulverização quase anárquica, que dificulta a formação da maioria, é um bom motivo para reflexão coletiva a fim de buscarmos uma reforma política partidária digna desse nome”, completou.

Casa dos políticos mais experientes, onde a força do Centrão é mais diluída do que na Câmara, o Senado foi palco de derrotas expressivas do governo Bolsonaro desde 2019. Por esse motivo, o presidente escolheu a dedo alguns candidatos a senador nos estados, a exemplo dos ex-ministros Gilson Machado (PL-PE), Marcos Pontes (PL-SP), Rogério Marinho (PL-RN), Flávia Arruda (PL-DF), Damares Alves (Republicanos-DF) e Tereza Cristina (PP-MS).

Nesta correlação de forças desfavorável ao Palácio do Planalto, Renan Calheiros emergiu como um dos principais opositores de Bolsonaro na Casa e foi o relator da CPI da Pandemia, cuja criação representou uma das maiores derrotas políticas do governo no Senado. O relatório do emedebista atribuiu nove crimes ao presidente na condução da crise sanitária do coronavírus. Renan tem desconversado quando questionado sobre se poderia se lançar novamente à Presidência da Casa, posto que já ocupou por quatro vezes, sobretudo se o aliado Lula voltar ao Palácio do Planalto.

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