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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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O silêncio dos caciques do PSDB sobre a confusão nas prévias do PSDB

Nomes da velha guarda do partido, como Tasso, FHC, Alckmin e Aécio, não comentaram as falhas na votação que definiria o candidato tucano ao Planalto

Por Caíque Alencar 22 nov 2021, 11h44

Um dia após a confusão que foram as primárias do PSDB neste domingo, 21, para escolher quem seria o tucano a disputar as eleições presidenciais de 2022, nenhum dos principais caciques do partido ainda se manifestou sobre a decisão de suspender o pleito interno. Desde que a votação foi pausada, estão em silêncio o senador licenciado Tasso Jereissati (CE), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o deputado federal Aécio Neves (MG) e os ex-governadores Geraldo Alckmin e José Serra.

Presente para acompanhar a votação em Brasília, Jereissati falou apenas de manhã, quando a coleta de votos ainda não havia sido paralisada. Até então, alguns tucanos já reclamavam de instabilidade no sistema de votação remota. “O aplicativo está dando problema e as pessoas não estão querendo votar, estou constantemente recebendo notícias nesse sentido, essa é uma preocupação”, disse o senador.

Tasso foi o único tucano da velha guarda do PSDB que foi votar presencialmente. FHC não foi a Brasília por conta de uma doença contraída no mês passado; ele ouviu de médicos que seria melhor ele ficar de repouso em casa – o ex-presidente declarou apoio ao governador João Doria (São Paulo) nas prévias. “Peço aos filiados do PSDB que votem. A democracia requer participação!”, publicou FHC no Twitter também no domingo de manhã.

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Diagnosticado em agosto deste ano com um quadro leve de síndrome de Parkinson e distúrbios de sono, José Serra também se ausentou. Ele está licenciado de seu cargo no Senado para tratamento de saúde. Ele também já havia declarado voto em Doria.

Seus colegas de partido, Aécio e Alckmin, que apoiam o gaúcho Eduardo Leite, também optaram por votar de forma remota. Ambos são acusados pelo grupo de Doria de trabalharem para que o PSDB não tenha candidato ao Planalto em 2022, o que seria facilitado com uma vitória de Leite. O mineiro, aliás, foi duramente atacado pelo outro candidato nas prévias, o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgilio, que acusou Aécio de liderar a ala bolsonarista do partido.

 

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