O que diz Datena sobre uma possível desistência de sua candidatura
Líder nas pesquisas ao Senado em São Paulo, o apresentador reage de forma veemente aos boatos de que pode desistir novamente de entrar para a política
O apresentador José Luiz Datena (PSC) tem experimentado sentimentos distintos a respeito das notícias sobre sua participação nas eleições de 2022. Nos últimos dias, comemorou mais uma pesquisa que o coloca como favorito à disputa de uma vaga para o Senado por São Paulo. De acordo com levantamento do Paraná Pesquisas, Datena tem 22,3% das intenções de voto e está isolado em primeiro lugar, à frente de outros possíveis concorrentes, como o ex-juiz Sergio Moro (União Brasil), com 16,5%
O bom desempenho nas pesquisas não cessou ainda a desconfiança no meio político de que isso será suficiente para manter Datena no páreo. Há ainda uma aposta forte de que, a exemplo do que ocorreu em pleitos passados, o jornalista vai acabar desistindo do projeto de estrear na política. Bem ao seu estilo direto e sem papas na língua, Datena segue jurando que irá até o fim e indigna-se com os boatos. “Sou candidato para caralho”, garante. “O povo me quer, mas um monte de gente quer me ver fora da disputa. Não tenho medo desses caras, nem de dentro, nem de fora do meu partido.”
Depois de namorar com vários partidos nos últimos meses, incluindo uma quase subida ao altar com o PSDB dentro da chapa do governador paulista Rodrigo Garcia, Datena fechou com o PSC, de forma a compor o palanque bolsonarista ao lado do ex-ministro Tarcísio de Freitas, candidato ao governo de São Paulo do Palácio do Planalto, sob as bençãos do presidente. “Só não vou concorrer ao Senado se não tiver apoio do Tarcísio e do Bolsonaro. Eles já deixaram público esse apoio, mas poderiam reforçar ainda mais esse apoio”, afirma. Segundo Datena, há um jogo sujo nos bastidores tentando escanteá-lo da disputa. “Vou revelar os nomes no tempo certo, mas soube que há políticos pedindo para os institutos tirarem meu nome das próximas pesquisas”, acusa. “Mas não tenho medo desses vagabundos”, finaliza.