Dia das Mães: Assine a partir de 9 por revista
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

O que diz a lei sobre redes sociais proposta pelo PT a pedido de Gleisi

Após PL das Fake News naufragar na Câmara, novo projeto tenta impor obrigações às plataformas digitais e prevê a criação de uma agência reguladora

Por Bruno Caniato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 nov 2024, 09h50

Encerradas as eleições municipais de 2024, o governo federal decidiu retomar esforços na pauta do combate à desinformação e trazer à pauta  do Congresso uma nova proposta de regulamentação das redes sociais. O projeto de lei foi elaborado pelo PT a pedido da presidente nacional, Gleisi Hoffmann, e apresentado pelo deputado federal Pedro Uczai (PT-SC) à Câmara dos Deputados.

O Projeto de Lei (PL) nº 4.144/2024, na versão atual, tem apenas cinco páginas e prevê diretrizes mais amplas para o controle do Poder Executivo sobre o conteúdo que circula nas redes sociais. A proposta do PT é concentrar os esforços de fiscalização das plataformas digitais em uma agência reguladora central e reforçar as obrigações das empresas com a moderação das próprias redes e a transparência junto aos usuários.

A presidente do PT defende que as controladoras das plataformas digitais estejam sujeitas a normas mais rígidas, sob a justificativa de que o modelo de negócio das redes favorece conteúdos violentos e extremistas. “Nós sabemos que o algoritmo das plataformas privilegia conteúdos que incitam o ódio, a violência e o preconceito e precisamos dar um limite para essa situação”, afirmou Gleisi em publicação no Instagram.

View this post on Instagram

A post shared by Gleisi Hoffmann (@gleisihoffmann)

Agência reguladora é polêmica

A nova proposta chega à mesa mais de um ano após o fiasco do PL das Fake News — como ficou conhecido o PL nº 2630/2020 –, que tramita à deriva na Câmara, sem data para análise, após pautar ferrenhos debates nos primeiros meses do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Continua após a publicidade

O PL das Fake News chegou a ser pautado para votação pelo plenário da Câmara em maio de 2023, mas a análise foi suspensa pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), por falta de acordo para a aprovação. Desde então, o texto foi desmembrado em projetos menores e avaliado em etapas, com novas regras aprovadas sobre direitos autorais e remuneração de conteúdo na web.

Dentro uma série de controvérsias, um dos impasses que afundaram a pauta no ano passado envolve, precisamente, a agência reguladora que chefiará o combate às fake news e a fiscalização das redes. A proposta recente apenas cita um “órgão regulador” teórico que poderia aplicar sanções contra as plataformas, incluindo multas e “suspensão temporária da atividade de veiculação de conteúdo”.

Atualmente, a regulamentação no governo federal é coordenada pelo Comitê de Enfrentamento da Desinformação, e as atribuições se dissipam entre braços da Secretaria de Comunicação (Secom), Advocacia-Geral da República (AGU), Controladoria-Geral da União (CGU) e ministérios da Ciência e Tecnologia, Justiça e Saúde.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada edição sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.