Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

O maior desastre do PT em uma das maiores capitais do país

Caciques do partido bancaram candidatura que não decolou

Por Valmar Hupsel Filho Atualizado em 6 out 2024, 20h49 - Publicado em 6 out 2024, 20h26

O desempenho do candidato Geraldo Júnior (MDB) na eleição para a prefeitura de Salvador expôs a derrota de lideranças do PT na Bahia, que abdicaram de lançar candidatura própria e apadrinharam o emedebista, um neófito no campo da esquerda. Geraldo Júnior, no entanto, não decolou, viu o concorrente direto Bruno Reis (União Brasil) ser reeleito no primeiro turno e ainda ficou em terceiro na disputa, atrás de Kleber Rosa, do Psol, partido que até então tinha votação residual na capital baiana.

O resultado da votação do emedebista refletiu as decisões tomadas ao longo da campanha pelo grupo político que governa o estado desde 2007. O nome de Geraldo Júnior foi referendado após uma divisão entre as duas principais lideranças do PT no Estado, o senador e líder do Governo no Congresso, Jaques Wagner, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT) – ambos governaram o estado por oito anos, cada um.

Wagner bancou a indicação de Geraldo, atual vice-governador de Jerônimo Rodrigues (PT), enquanto Costa, que preferia um nome do próprio partido, foi voto vencido. Geraldo então foi confirmado, mas não conseguiu dispersar a sombra de desconfiança dentro do próprio grupo.

Isso porque Geraldo Júnior é um político forjado no grupo opositor na Bahia. Até pouco antes da eleição de 2022, ele era aliado do próprio Bruno Reis e de seu antecessor, ACM Neto (União Brasil). Rompeu para entrar na campanha de Jerônimo, como vice, num acordo costurado pelos irmãos Geddel e Lúcio Vieira Lima, que comandam o MDB na Bahia. Na eleição anterior, era apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O PT escalou Fabia Reis, uma militante da causa da igualdade racial, para a vice de Geraldo na tentativa de atrair a militância. Nos bastidores, no entanto, lideranças do PT soteropolitano deixavam claro o silêncio constrangedor que tiveram que adotar para apoiar Geraldo por falta de aderência às pautas de esquerda.

Continua após a publicidade

Wagner participou de agendas em Salvador para reforçar a candidatura do emedebista. Já o ministro Rui Costa deu mais atenção aos candidatos do grupo no interior do estado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não apareceu na capital baiana durante o período eleitoral.

Durante a campanha, entretanto, o emedebista foi obrigado a gastar um tempo precioso, em entrevistas, sabatinas e debates, para convencer os eleitores de que era legítima sua “mudança” ideológica e a adesão recente às pautas de esquerda. Não convenceu.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.