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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

MP: Esquema que envolvia Ultrafarma tem outras empresas do varejo na mira

Novas fases da Operação Ícaro ocorrerão nas próximas semanas, segundo informações do Ministério Público de São Paulo

Por Heitor Mazzoco Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 ago 2025, 14h40 - Publicado em 12 ago 2025, 13h21

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) tem inquéritos abertos para investigar a participação de outras empresas que teriam utilizado o mesmo esquema que teria sido usado pela Fast Shop e Ultrafarma para conseguir benefícios fiscais por meio de pagamento de propina a auditores da Fazenda do estado de São Paulo. “Há outras empresas que se valeram dos mesmos serviço”, disse o promotor de Justiça Roberto Bodini, nesta terça-feira, 12, durante coletiva de imprensa na sede do MP paulista, região central da capital.

Leia mais: Dono da Ultrafarma tinha ‘posição de comando’ em esquema, diz MP

Segundo Bodini, a quebra de sigilo foi crucial para cruzar dados sobre pagamentos ilegais realizados por empresas ao auditor fiscal Artur Gomes da Silva Neto. “Outras grandes empresas do varejo”, disse o membro do MP. Os nomes das outras companhias supostamente envolvidas não foram divulgados neste momento porque as investigações ainda estão em andamento.

Nesta primeira fase da Operação Ícaro, há citação de que os valores ilegais podem ter chegado a 1 bilhão de reais. Os dados financeiros ainda estão sob análise pelos membros do Ministério Público. No entanto, caso haja envolvimento de outras empresas, os valores de prejuízo aos cofres públicos são incalculáveis, por ora.

Leia mais: Esquema rendeu R$ 1 bilhão em propina, diz investigação

Como funcionava o esquema 

Segundo o promotor João Ricupero, o auditor emitia as notas fiscais por meio de uma empresa de fachada que tinha a sua mãe, de 73 anos, como laranja, fazia ele próprio os pedidos de ressarcimento de crédito de ICMS ao estado e ele mesmo deferia os pedidos milionários. “O fiscal tinha o próprio certificado digital da Ultrafarma para fazer os pedidos junto ao sistema da Sefaz”, afirmou.

Leia mais: Quem é o megaempresário de farmácias detido em São Paulo

Ricupero disse que a empresa em nome da mãe do auditor chegou a declarar 2 bilhões de reais de patrimônio, mas tinha como endereço oficial a própria casa do funcionário público. No esquema, as empresas conseguiam recuperação de impostos de maneira mais rápida diante do pagamento de propinas.

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