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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Moraes libera Filipe Martins para ir ao próprio julgamento no STF

Ex-assessor de Bolsonaro e suposto mentor da minuta do golpe se sentará diante dos ministros da Primeira Turma na próxima terça

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 abr 2025, 18h15

Por meio de uma decisão sigilosa, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou 0 ex-assessor da Presidência da República Filipe Martins a ir ao seu próprio julgamento, na Primeira Turma da Corte na manhã da próxima terça-feira, 22.

Na ocasião, o colegiado vai analisar se aceita ou não a denúncia que a Procuradoria-Geral da República (PGR) ofertou contra o segundo núcleo de acusados da tentativa de dar um golpe de estado após a derrota de Jair Bolsonaro nas urnas.

Além de Martins, estão nesta leva de acusados o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques, os ex-ajudantes de ordens e coronéis Mário Fernandes e Marcelo Costa Câmara. De acordo com a PGR, esse segundo grupo teria dado um apoio operacional para a tentativa de golpe.

Em agosto do ano passado, Martins foi solto por determinação de Moares. No entanto, ele está usando tornozeleira eletrônica, não pode sair de casa de noite e tampouco deixar a cidade de Ponta Grossa, no interior do Paraná, onde reside. Para PF e PGR, ele teria sido o autor da minuta de golpe que Bolsonaro modificou e depois apresentou aos comandantes das Forças Armadas.

A decisão de Moraes é desta quinta, 17, e atende a um pedido feito pela defesa de Martins nesta quarta, 16. O ex-assessor é representado pelo desembargador aposentado Sebastião Coelho, que esteve presente na manifestação que Bolsonaro fez na Avenida Paulista no último dia 6.

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“Sua decisão de comparecer presencialmente à sessão, de forma respeitosa, não se orienta por provocação nem por vaidade, mas traduz um gesto de afirmação de sua inocência, de compromisso com a verdade dos fatos, de cooperação com sua Defesa Técnica e de sua disposição firme para resistir, com dignidade e serenidade, às distorções e injustiças que lhe têm sido impostas”, diz o pedido da defesa de Martins.

Em outro trecho, o ex-assessor diz que tem sido vítima de lawfare — a perseguição política através de ferramentas judiciais. Essa tese jurídica se consolidou na jurisprudência brasileira pelo seu uso nas ações da Operação Lava-Jato. Cristiano Zanin, quando ainda era advogado pessoal de Lula, escreveu um livro sobre o assunto.

“Essa distorção sistemática — que transcende a acusação formal e se manifesta nas medidas cautelares e na condução global do feito — configura, em seu conjunto, um caso paradigmático de lawfare, nos termos reconhecidos pela doutrina contemporânea e por organismos internacionais”, diz a petição.

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