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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Licença de Eduardo Bolsonaro acaba hoje; saiba o que pode ocorrer

Político está nos Estados Unidos e pode perder o mandato se chegar a um terço de faltas não justificadas nas sessões da Câmara

Por Pedro Jordão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 jul 2025, 14h00

Acaba neste domingo, 20, a licença de 120 dias solicitada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para se ausentar dos trabalhos na Câmara e viajar aos Estados Unidos, onde tem articulado sanções do governo americano contra o Brasil e o Supremo Tribunal Federal (STF).

“Eu não vou fazer nenhum tipo de renúncia. Se eu quiser, eu consigo levar meu mandato, pelo menos, até os próximos três meses”, afirmou o deputado em uma live nas redes sociais neste domingo.

Sem a renúncia e com o fim da licença, a partir de agora, ele precisa marcar presença no Congresso Nacional para não receber faltas sem justificativas. O mandato dele pode ser perdido caso ele obtenha faltas em um terço das sessões plenárias.

Contudo, a marcação das faltas só começará a ser feita a partir de 4 de agosto, já que o Parlamento brasileiro entrou em recesso na última sexta-feira, 18, e só retomará as atividades no próximo mês.

Na última semana, o deputado afirmou que está “disposto a sacrificar o mandato” para continuar nos Estados Unidos. Ele acredita que será preso por ordem do STF se voltar ao Brasil. Ele é investigado na suprema corte brasileira pelos crimes de coação, obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

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No sábado, 19, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que Eduardo intensificou condutas ilícitas com postagens e ataques contra ele e ao STF após a busca e apreensão na casa do pai, Jair Bolsonaro, na sexta.

Nos EUA, e com ajuda do youtuber Paulo Figueiredo, Eduardo tem participado de reuniões com políticos americanos do alto escalão do partido republicano e da Casa Branca. Inicialmente, ele falava em promover sanções americanas contra Moraes, chamando o magistrado de ditador e acusando-o de implementar um regime ditatorial no Brasil.

No entanto, as articulações saíram do controle, levando o presidente Donald Trump a taxar todos os produtos brasileiros em 50% para serem importados pelos EUA. A situação provocou um racha no bolsonarismo, opondo Eduardo e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que, pressionado pelos empresários paulistas, passou a tentar negociar uma solução.

Segundo Eduardo, a única moeda de negociação possível com Trump neste momento é a anistia àqueles que depredaram os prédios da Praça dos Três Poderes, em Brasília, e aos que são acusados de tentativa de golpe de Estado no 8 de Janeiro de 2023 — incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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