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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Justiça torna réus PMs que mataram jovem rendido em Paraisópolis

Episódio aconteceu no dia 10 de julho em São Paulo; execução foi registrada por câmeras corporais que agentes usavam

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 jul 2025, 13h45

A juíza da 4ª Vara do Tribunal do Júri de São Paulo aceitou a denúncia ofertada pelo Ministério Público contra os policiais militares Renato Torquatto da Cruz, Robson Noguchi de Lima, Hugo Leal de Oliveira Reis e Victor Henrique de Jesus, acusados de assassinar o jovem Igor Oliveira de Moraes Santos dentro de um quarto na comunidade de Paraisópolis. O crime teve ampla repercussão porqie foi registrado pelas câmeras corporais dos agentes — no momento da execução, o rapaz estava rendido e desarmado.

A decisão é da juíza Luciana Menezes Scorza e foi tomada na última quarta-feira, 23. Na mesma ocasião, ela determinou que os réus apresentem resposta à acusação. A movimentação coloca os policiais militares oficialmente no banco dos réus. Da Cruz e Lima, que foram os autores dos disparos fatais, estão presos preventivamente. Os quatro PMs foram acusados de homicídio doloso (quando há intenção de matar).

O caso aconteceu no dia 10 de julho. De acordo com a denúncia, os policiais “teriam invadido” uma residência dentro de uma viela que corta a rua Rudolf Lutze, em Paraisópolis, atrás de suspeitos de estarem envolvidos com tráfico de drogas na comunidade. Os quatro policiais encontraram Igor Oliveira e mais dois homens dentro de um quarto e pediram que eles se rendessem. A ordem dos agentes foi atendida, porém, mesmo assim, eles atiraram.

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Da Cruz fez dois disparos e Lima mais um. Os outros dois policiais que participaram da operação, Reis e De Jesus, também fizeram disparos, mas não atingiram ninguém. “A vítima Igor não resistiu aos ferimentos produzidos pelos projéteis de armas de fogo e faleceu no local. Os denunciados agiram impelidos por motivo torpe, deliberando matar o suspeito já rendido e subjugado em ato de desforra e dejustiçamento, prevalecendo-se do poder estatal e com o uso indevido da força”, diz trecho da denúncia, apresentada pelo promotor de Justiça Estefano Kvastek Kummer. 

 

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