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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Irã diz que suspenderá ataques ‘quando a agressão de Israel acabar’

Escalada do conflito deixou ao menos treze israelenses e mais de 400 iranianos mortos; chanceler do Irã fala em 'legítima defesa'

Por Bruno Caniato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 jun 2025, 13h55

O governo do Irã afirmou neste domingo, 15, que os ataques contra Israel serão interrompidos “quando a agressão israelense acabar”. A declaração ocorre em meio ao terceiro dia de bombardeios contínuos entre a república islâmica persa e o país governado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

“Estamos nos defendendo, e a nossa defesa é inteiramente legítima. É a nossa resposta à agressão. Se a agressão acabar, naturalmente nossas respostas também vão parar”, declarou o ministro de Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, em reunião com diplomatas neste domingo. O chanceler classificou os ataques de Israel como “uma agressão flagrante” e afirmou que “arrastar o conflito ao Golfo Pérsico é um erro estratégico”.

Mais cedo, o governo de Israel emitiu um alerta ao Irã para evacuar “fábricas de produção de armas militares”, sinalizando um ataque às instalações de pesquisa nuclear iranianas. Ao longo do fim de semana, as forças israelenses dispararam contra três complexos nucleares no país persa, localizados em Natanz, Fordow e Isfaha, com danos comprovados às duas últimas.

Bombardeios deixam 13 mortos em Israel e mais de 400 no Irã

Na sexta-feira, 13, Israel deflagrou uma ofensiva em larga escala contra o Irã, disparando uma barragem de mísseis contra a capital Teerã e outros alvos em território persa. Os iranianos responderam aos ataques com sucessivos bombardeios à região de Tel Aviv, capital israelense.

Após três dias de escalada do conflito, as autoridades israelenses de saúde confirmaram 13 mortos em Tel Aviv e nas cidades de Bat Yam, Tamra, Ramat Ghan e Rishon. Do lado iraniano, o número de mortes chega a 406, com outras 654 pessoas feridas, de acordo com o grupo Human Rights Activists. Entre as baixas do lado persa estão diversas lideranças militares, incluindo o chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, general Hossein Salami.

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Principal aliado e financiador do grupo palestino Hamas, com quem Israel trava uma guerra contínua na Faixa de Gaza desde outubro de 2023, o Irã é alvo de sanções internacionais há décadas e busca negociar um acordo nuclear com as potências globais — o principal entrave é a aprovação do governo Donald Trump, nos Estados Unidos, que deixou o pacto durante seu primeiro mandato à frente da Casa Branca, em 2018.

Desde a saída dos EUA do acordo, o Irã vem expandindo seus investimentos em pesquisas nucleares. Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA), desde 2021, o país persa vem acumulando urânio enriquecido a níveis capazes de produzir bombas atômicas. O principal argumento de Israel para os ataques recentes é impedir que o Irã desenvolva armas nucleares — não há, contudo, confirmações de que a república islâmica esteja desenvolvendo um arsenal atômico.

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