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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
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Greve em SP deve acabar no fim do dia, dizem sindicatos

Previsão é que serviços de metrô e trem voltem a operar totalmente na quarta-feira 29

Por Da Redação Atualizado em 9 Maio 2024, 19h47 - Publicado em 28 nov 2023, 14h37

A greve dos trabalhadores do Metrô de São Paulo, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Sabesp deve terminar ao final desta terça-feira, 28. Em entrevista conjunta dos representantes sindicais, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente (Sintaema), José Antonio Faggian, informou que a previsão é que todos os serviços voltem a operar normalmente na quarta-feira, 29, após 24 horas de movimentação.

Desde o início desta terça, quatro linhas do Metrô e cinco da CPTM tiveram o funcionamento alterado por conta da paralisação, que foi deflagrada em protesto ao plano de privatizações do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Em entrevista na manhã de hoje, ele declarou que as paralisações não vão impedir a agenda de desestatizações, acrescentando que “não tem o que ser negociado” com os grevistas.

“A operação (de privatização) da Sabesp vai acontecer no ano que vem e vai ser um grande sucesso”, afirmou o governador. Nesta terça-feira, às 15h, as entidades sindicais planejam uma manifestação em frente à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), onde tramita o projeto do Executivo.

Segundo a presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa (PSOL), a categoria chegou a propor ao governo estadual o cancelamento da greve em troca da liberação das catracas, mas o Executivo rejeitou a sugestão, justificando que a medida traria preocupações com a segurança e sobrecarga no transporte público.

A Justiça determinou que 80% dos serviços do Metrô deveriam funcionar nos horários de pico, das 6h às 9h e das 16h às 19h. No caso da CPTM, 85% dos trabalhadores precisariam estar atuando das 4h às 10h e das 16h às 21h. O governador disse na manhã de hoje que a decisão judicial não estava sendo cumprida pelos metroviários e que haveria punições, mas não especificou quais seriam as medidas tomadas.

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