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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Governo irá dar apoio a deportados no 1º voo pós-Trump, diz Alckmin

Avião com 88 brasileiros expulsos dos Estados Unidos chega nesta sexta-feira em Belo Horizonte

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 jan 2025, 18h07

O vice-presidente Geraldo Alckmin disse nesta sexta-feira, 24, que o governo brasileiro dará “todo o apoio” aos brasileiros deportados dos Estados Unidos. Um voo com 158 pessoas vai aterrissar no Aeroporto Internacional de em Belo Horizonte, em Confins (MG), por volta das 20h. Segundo o Itamaraty, o avião conta com 88 brasileiros expulsos do país americano, além de imigrantes de outros países.

Apesar de ser o primeiro avião que chega ao Brasil com deportados após a posse de Donald Trump no último dia 20 de janeiro, o voo não tem necessariamente relação com o novo presidente. Outro avião, com 100 brasileiros, chegou a Confins no dia 10 de janeiro, ainda sob a gestão de Joe Biden. Este tipo de voo ocorre com uma certa periodicidade, às vezes mensalmente, e outras vezes duas vezes por mês.

Segundo uma fonte do Itamaraty, o governo Trump não teria nem tempo hábil para fazer uma operação para o retorno de tantos imigrantes ilegais a seus países de origem. “Muito provavelmente não tem ainda uma ligação com a política imigratória da era Trump”, disse.

No entanto, como parte do discurso anti-imigração, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, publicou no X uma foto com uma fila de estrangeiros embarcando num avião com a legenda “os voos de deportação começaram”. Na quinta-feira, 23, Karoline anunciou que 538 imigrantes ilegais, de diferentes países, foram presos. O Itamaraty ainda não foi notificado sobre a existência de brasileiros nesta lista.

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O retorno desses imigrantes ao Brasil ocorre no âmbito de um entendimento dos governos brasileiro e americano de 2017, durante o primeiro mandato de Trump com o então presidente Michel Temer. A partir de então, os brasileiros presos por imigração ilegal deveriam ser deportados de forma inapelável, ou seja, sem direito a recurso. Há quem veja que a medida, de certa forma, tem um caráter humanitário, uma vez que essas pessoas eram presidiárias nos Estados Unidos e seriam libertadas no Brasil.

No segundo mandato, Trump dá indícios de que será ainda mais rígido em relação aos imigrantes. O discurso anti-imigração foi uma tônica da campanha do presidente americano, que na primeira semana no cargo, já adotou uma série de regras que endurecem a migração. Uma deles, contrário à Constituição, nega cidadania a filhos de imigrantes ilegais nascidos no país. A Justiça Federal já foi acionada e a Suprema Corte americana deve decidir sobre a legalidade do decreto.

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Sem citar Trump, o vice-presidente brasileiro Geraldo Alckmin comentou o assunto ao ser questionado por jornalistas. Ele usou o exemplo das migrações para São Paulo nos séculos XVIII e XIX, que ele considera o grande propulsor econômico do estado, que hoje tem “o PIB do tamanho da Argentina”. Ele falou também que há necessidade de estabelecer regras sobre o assunto que contemplem a realidade atual.

“A questão migratória hoje é uma questão mundial. Em um mundo mais rico e um mundo mais desigual, você tem um aumento da questão migratória. O governo dará todo o apoio. Agora, é importante trabalharmos no sentido de estabelecer regras para a questão  que hoje afeta o mundo inteiro”, disse Alckmin na sede da União Geral dos Trabalhadores (UGT), em São Paulo, após participar de encontro com sindicalistas sobre perspectivas de emprego em 2025.

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