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Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Gleisi vê risco de ‘desembarque parcial’ de União e PP do governo em 2026

Ministra defende candidatura de Haddad em São Paulo e diz que Lula vai 'enfrentar quem quer que seja' nas urnas

Por Bruno Caniato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 8 ago 2025, 13h24

A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), afirmou que vê risco de um desembarque apenas parcial do PP e do União Brasil da base do governo Lula em razão da disputa eleitoral em 2026. A declaração ocorreu durante participação remota da petista no Fórum JOTA, em São Paulo, nesta sexta-feira, 8.

“É possível um desembarque, mas não total. Quem permanecer no governo, que caminhe conosco em 2026”, declarou Gleisi. Somados, os dois partidos — que irão oficializar a formação da federação partidária União Progressista para disputar as próximas eleições — comandam três pastas na Esplanada dos Ministérios e ocupam 110 cadeiras na Câmara dos Deputados.

A fala de Gleisi ocorre em meio a um racha na base aliada do Planalto no Congresso. Nesta semana, parlamentares de partidos estratégicos para o PT — incluindo União e PP — aderiram, de forma velada, ao motim bolsonarista que tentou paralisar os trabalhos do Legislativo em manifestação a favor de anistia ao ex-presidente, que cumpre prisão domiciliar por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Durante o evento desta sexta, a ministra voltou a repudiar a manobra da direita e afirmou que “o país não pode ficar refém da família Bolsonaro”.

‘Vamos enfrentar quem quer que seja’, diz Gleisi sobre eleições

Também durante o fórum desta sexta, Gleisi comentou os desafios para a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no ano que vem. Questionada se o governo vê Tarcísio de Freitas (Republicanos) como o presidenciável mais forte da direita, a ministra afirmou que o PT “não escolhe adversários” nas urnas. “Vamos enfrentar quem quer que seja, da família Bolsonaro ou apoiado por eles”, declarou.

Ex-presidente do PT, Gleisi defendeu que o partido lance uma candidatura do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em São Paulo, sem especificar a qual cargo ele concorreria. Questionada se o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), voltará a compor a chapa de Lula no pleito, a ministra disse que o governo “não está discutindo nomes de vice” no momento e elogiou a atuação do pessebista, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, à frente das negociações com os Estados Unidos contra o tarifaço imposto pelo presidente americano, Donald Trump.

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Ministra diz que isenção do IR e fim da escala 6 x 1 são prioridades para o governo

Ainda sobre a preparação para a campanha eleitoral de 2026, Gleisi elencou uma série de projetos que, segundo ela, estão entre as prioridades do governo federal para aprovação ainda durante este mandato.

Segundo a ministra, a pauta prioritária do Planalto é o projeto de lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até 5.000 reais por mês. Relatado pelo deputado federal Arthur Lira (PP-AL), o texto foi aprovado em comissão especial na Câmara em julho, antes do recesso parlamentar, e ainda precisa ser enviado ao plenário pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Entre as outras matérias elencadas como urgentes por Gleisi estão o fim da escala de trabalho 6 x 1, de autoria da deputada Érika Hilton (PSOL-SP), e a PEC da Segurança Pública, elaborada pelo Executivo e relatada pelo deputado Mendonça Filho (União-PE).

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