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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Especulado para ministro de Lula, Boulos já entra na mira da direita

Deputados bolsonaristas relembram a velha ligação do parlamentar do PSOL com movimentos considerados radicais

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 mar 2025, 17h58 - Publicado em 4 mar 2025, 16h19

Especulado como um provável nome a integrar a Esplanada dos Ministérios do governo Luiz Inácio Lula da Silva, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) já entrou na mira da direita. Logo após a informação ser revelada pelo jornal Folha de S.Paulo nesta terça-feira, o seu adversário na Câmara, Gustavo Gayer (PL-GO), publicou um post chamando Boulos de “terrorista”, no que pode ser tanto uma referência a sua militância no MTST (movimento de sem-teto) quanto ao seu apoio ao Hamas, grupo extremista palestino que controla a Faixa de Gaza.

Lula quer Boulos em um ministério. Será que ele finalmente vai criar o Ministério dos Vagabundos Terroristas?”, questionou Gayer nas suas redes sociais. Sem negar a possibilidade de ser ministro, Boulos reagiu com um golpe duro. “Não, esse ministério seria para gente bêbada que mata alguém atropelado como você, deputado!”, postou, fazendo menção a um acidente de trânsito com morte protagonizado pelo parlamentar goiano.

 

Outro a se manifestar foi Eduardo Bolsonaro (PL-SP). “Depois de Gleisi, agora Boulos. O regime lulista só vai radicalizando. O que será que eles esperam com isso? Pelo perfil dos escolhidos certamente não é mais diálogo”, postou o filho Zero Três do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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Lugar “deixado” por Gleisi

A possibilidade de Boulos ir para o ministério cresceu depois que Gleisi Hoffmann foi nomeada para a Secretaria de Relações Institucionais, responsável pela articulação com o Congresso, e não para a Secretaria-Geral da Presidência, hoje ocupada pelo petista Márcio Macedo, como se esperava.

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Com isso, passou a circular que Macedo seria substituído na verdade por Boulos, já que a pasta é a responsável pela articulação do governo com movimentos sociais, coisa a que Boulos está acostumado há anos.

Alvo na campanha paulistana

Boulos, que chegou em segundo lugar na eleição para prefeito de São Paulo — perdeu para Ricardo Nunes (MDB) no segundo turno —, foi bastante atacado na campanha, não só pela direita, pelo perfil radical que construiu ao longo de sua militância. Na campanha, tentou várias vezes, o que parece sem sucesso, desfazer essa imagem explorada pelos adversários, tentando enfatizar as suas propostas para a cidade e sua ligação com Lula.

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