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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Entidade articula criação de ‘DPVAT’ em São Paulo para vítimas de trânsito

Grupo alerta para aumento de acidentes e de mortes e aponta que fim do antigo seguro nacional obrigatório contribuem para desamparo da população

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 abr 2025, 15h45

Uma entidade sem fins lucrativos tem articulado a recriação de uma espécie de DPVAT — o extinto seguro obrigatório para pessoas vítimas de acidentes de trânsito — no estado de São Paulo.

Na última quarta-feira, 9, representantes do Centro de Defesa das Vítimas de Trânsito (CDVT) estiveram com o deputado estadual Ênio Tatto (PT), membro da Comissão de Transporte e Comunicações da Assembleia Legislativa (Alesp), para apresentar uma sugestão de projeto de lei que institua o Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil Objetiva.

“Ele recebeu o projeto, vai analisar com a equipe jurídica, e vamos propor que o governo de São Paulo tenha um programa de indenização para as vítimas de acidentes de trânsito”, diz Lucio Almeida, presidente do CDVT.

Na minuta apresentada, o grupo alerta para o aumento nos acidentes de trânsito no estado — alta de 12% em 2024 na comparação com o ano anterior, com um total de 6.000 mortes — e o baixo índice de cobertura, com apenas 25% da frota tendo algum tipo de seguro privado.

O CDVT também aponta que o Brasil é o terceiro país no mundo em violência no trânsito e o único, na América Latina, a não ter nenhum seguro obrigatório que abarque as vítimas que, em muitos casos, tornam-se inaptas para o trabalho e sem direito a benefícios sociais.

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De acordo com a proposta, o seguro deverá garantir indenização por óbito a familiares e por danos físicos à vítima e reembolso de despesas médicas e funerárias.

Fim do DPVAT

O DPVAT era o seguro obrigatório para todos os proprietários de veículos no Brasil e foi extinto em 2019 pelo então presidente Jair Bolsonaro. Em 2024, o Congresso aprovou e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a volta do seguro, com a nova nomenclatura “SPVAT”. O intuito do governo era aumentar a arrecadação para custear os impactos que os acidentes de trânsito têm no Sistema Único de Saúde (SUS) e na Previdência Social. Em 2018, último ano de vigência do DPVAT, o pagamento anual variava entre 16,21 reais — para carros, por exemplo –, e 84,58 reais — para motos.

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Logo após a aprovação do retorno do seguro, governadores sinalizaram que não fariam a cobrança das taxas em seus estados e, por isso, o Planalto acabou voltando atrás e apoiou a revogação da medida. Dessa forma, o seguro não está sendo cobrado em 2025.

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