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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Empresário que delatou o PCC é morto a tiros no Aeroporto de Guarulhos

Vítima firmou acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 nov 2024, 22h32 - Publicado em 8 nov 2024, 17h58

Um tiroteio na tarde desta sexta-feira, 8, deixou um morto e outros três feridos no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. Os disparos ocorreram na entrada do Terminal 2 e provocaram a intervenção da Polícia Militar, Civil e Corpo de Bombeiros.

A vítima é o empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, de 38 anos, que teria sido jurado de morte pela principal facção criminosa do país, o Primeiro Comando da Capital (PCC). Neste ano, ele fechou um acordo de delação premiada com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo.

Gritzbach seria procurado pelo PCC por ser apontado como mandante do assassinato de Anselmo Becheli Santa Fausta, o “Cara Preta”, e seu motorista Antônio Corona Neto, o “Sem Sangue”.

O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHHP) é responsável pela investigação do homicídio que ocorreu nesta sexta-feira. A empresa responsável pela operação dos terminais informou que “a Polícia foi prontamente acionada, assim como a equipe médica do aeroporto”.

Testemunhas publicaram nas redes sociais vídeos que mostram o caos no terminal logo após os disparos. Segundo relatos, foram mais de 20 tiros.

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Outro atentado

No ano passado, Gritzbach escapou de um atentado. Um atirador tentou atingir o empresário durante as celebrações de Natal. Ele estava na sacada de seu apartamento no Jardim Anália Franco, bairro de alto padrão, na Zona Leste de São Paulo. O tiro não atingiu Gritzbach nem os familiares que estavam no local. Segundo as investigações, o disparo de arma de fogo partiu de um prédio em frente ao que o alvo comemorava a festividade de fim de ano.

No fim de agosto deste ano, uma operação da Polícia Civil contra lavagem de dinheiro cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Gritzbach na Zona Leste da capital paulista e em Guarulhos. Além de postos de combustíveis e empresas de logística, os agentes visitaram a sede da Porte Engenharia. Em depoimento, Gritzbach disse que foi diretor da construtora. A empresa nega e afirma que ele apenas atuou na venda de imóveis.

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