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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Em novo depoimento, empresário confessa ter matado gari em Belo Horizonte

Renê da Silva Nogueira Junior está preso desde o dia 11 e, em novo depoimento, admitiu ser autor do disparo que matou Laudemir de Souza Fernandes

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 19 ago 2025, 16h21

O empresário Renê da Silva Nogueira Junior confessou em um novo interrogatório nesta segunda-feira, 18, ter assassinado a tiros o gari Laudemir de Souza Fernandes. O crime, que teve repercussão nacional, aconteceu na segunda-feira da semana passada, 11, na zona oeste de Belo Horizonte. Inicialmente, o empresário negou a autoria do crime e admitiu apenas que a arma que foi encontrada com ele era da sua esposa, que é delegada de polícia. Nesse segundo depoimento, ele mudou a sua versão, segundo a polícia

Nogueira Junior estava dirigindo um veículo elétrico da marca BYD quando se envolveu em um bate-boca com trabalhadores da coleta de lixo. Ele exigiu que eles abrissem espaço para ele passar e sacou uma arma de fogo, ameaçando Fernandes e outros trabalhadores. O empresário chegou a deixar o cartucho cair, mas pegou-o do chão, carregou a arma e atirou contra um dos garis, que não resistiu aos ferimentos e morreu. O assassino entrou no seu veículo e seguiu a rotina normalmente, passeou com seu cachorro e foi à academia treinar, local em que foi preso em flagrante horas depois do crime. Toda a dinâmica do episódio foi registrada por câmeras de segurança.

A prisão dele foi convertida em preventiva na semana passada, o que significa, na prática, que ele vai continuar respondendo às investigações atrás das grades. Nogueira Junior não tem condenações criminais (portanto, é primário), mas responde a uma outra ação penal, por violência doméstica, contra sua ex-companheira em São Paulo.

“A desproporcionalidade e a frieza da ação, na qual o autuado (Nogueira Junior), após uma breve discussão, deliberadamente sacou uma arma de fogo, a preparou para o disparo e atirou contra um trabalhador que exercia seu ofício, uma atividade pública essencial de limpeza da cidade, demonstram uma periculosidade acentuada e um total desrespeito pela vida humana”, diz trecho da decisão do juiz da Central de Audiências de Custódia de Belo Horizonte, Leonardo Vieira Rocha Damasceno.

Defesa deixa o caso

Ainda nesta segunda, os advogados que defendiam Nogueira Junior deixaram o caso. Até a publicação desta matéria, ele não havia constituído nova defesa. Nas redes sociais, o empresário colecionava milhares de seguidores e se descrevia como “cristão, marido, pai e patriota”, além de ostentar formações em universidades internacionais que negaram qualquer vínculo com ele.

 

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