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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco, Pedro Jordão e Anna Satie. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Em carta, Ibaneis culpa Lula após Trump dizer que Brasília é violenta

Governador do DF enviou à Embaixada dos EUA dados que mostram que capital federal tem uma das menores taxas de homicídio do país

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 12 ago 2025, 13h15

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), encaminhou uma resposta à embaixada dos Estados Unidos após declaração do presidente americano Donald Trump, que apontou Brasília como exemplo de “capital violenta”.

A fala de Trump se deu durante discurso na segunda-feira, 11, no qual anunciou uma intervenção federal na segurança de Washington, capital americana. (Leia abaixo)

No documento, Ibaneis refuta os dados, apontando, por exemplo, que a capital brasileira tem uma das menores taxas de homicídio do país, e credita as “informações equivocadas” apresentadas pelo americano a ninguém menos do que… o governo Luiz Inácio Lula da Silva.

“São informações equivocadas, possivelmente decorrentes da atual ausência de um diálogo mais consistente entre o Brasil e os Estados Unidos”, disse o governador do DF, sem citar Lula nominalmente.

Nas últimas semanas, a administração Trump tem travado uma guerra contra o governo brasileiro, com a aplicação de tarifas comerciais que têm pretensamente como um dos motivos o avanço do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro — de quem Ibaneis é aliado. O emedebista, que em 2026 encerra seu segundo mandato como governador, também é cotado para disputar uma vaga ao Senado pelo campo da direita. Pesquisas recentes mostram que ele ocupa o segundo lugar na preferência dos eleitores, atrás da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. No próximo ano, cada estado — e o DF — elegerá dois representantes para o Senado.

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Na carta endereçada a Trump, o governador do Distrito Federal faz questão de pontuar as “diferenças ideológicas” entre sua gestão e a do governo federal.

“Cada estado e o Distrito Federal possui autonomia para estruturar e conduzir sua própria política de segurança pública. Nesse contexto, o governo do Distrito Federal, por mim conduzido, é de centro-direita, em oposição ao atual governo federal, de esquerda. Por isso, a segurança pública da capital do Brasil tem por foco resultados concretos, livre de viéses ideológicos”, diz o documento.

Ibaneis acrescenta ainda, que, diferentemente do governo Lula, acredita “no diálogo e na força das relações diplomáticas”. “Tenho, de forma reiterada, afirmado que o governo federal deve abandonar disputas ideológicas e adotar uma postura pragmática nas relações internacionais, abrindo canais de negociações produtivas com os Estados Unidos da América. Para este governo do Distrito Federal, interesses geopolíticos e comerciais devem estar acima de divergências político-partidárias”, prossegue.

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Trump

Na segunda-feira, 11, Trump anunciou uma intervenção federal em Washington em resposta ao que classificou como “trágica emergência de segurança” na cidade e citou exemplos de capitais “violentas” na América Latina, incluindo Brasília, Bogotá e Cidade do México.

Segundo o Atlas da Violência — citado, inclusive, na carta de Ibaneis –, Brasília teve taxa de 6,9 homicídios para cada 100.000 habitantes. Segundo os dados apresentados por Trump, o mesmo índice para a capital americana é de 41 para cada 100.000 habitantes.

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