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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Moraes nega pedido de Bolsonaro por mais prazo para defesa

Ministro também rejeitou solicitação dos advogados por acesso integral às provas

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 fev 2025, 19h18 - Publicado em 20 fev 2025, 16h32

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quinta-feira, 20, dois pedidos feitos pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro no caso do golpe de estado. Os advogados que representam o ex-presidente haviam solicitao o aumento do prazo, de quinze para 83 dias, para apresentação de defesa prévia, e também acesso a todas as provas que instruíram a investigação — como o espelhamento das apreensões dos celulares dos investigados, incluindo o do próprio ex-presidente.

Mores rejeitou integralmente os dois pedidos (leia a íntegra da decisão no fim da matéria). O ministro disse que o aumento do prazo não tem previsão legal e que os advogados já têm acesso a todas as provas que foram produzidas.

“O amplo e integral acesso aos elementos de prova já documentados nos autos está plenamente garantido à Defesa dos investigados, inclusive em relação ao requerente Jair Messias Bolsonaro”, disse Moraes na decisão. “Saliente-se, ainda, que os requerimentos alternativos formulados para a concessão de 83 (oitenta e três) dias de prazo ou prazo em dobro, carecem de qualquer previsão legal”, afirmou.

A denúncia criminal que acusa Bolsonaro de tentar dar um golpe de Estado para continuar no poder foi apresentada na noite de terça 18. No dia seguinte, quarta-feira 19, Moraes, que é o relator, determinou que todos os acusados apresentassem defesa prévia no prazo comum de quinze dias, incluindo o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que fez um acordo de colaboração premiada.

Em pedido assinado pelos advogados Celso Vilardi, Daniel Tesser e Paulo Amador da Cunha Bueno, eles solicitaram que seja concedido às defesas o mesmo prazo que a Procuradoria-Geral da República (PGR) teve para analisar o inquérito (83 dias). “Dessa forma, a concessão de prazo de 83 dias para que a Procuradoria-Geral da República analisasse esse amplo conjunto de autos e elaborasse sua acusação deve ser repetido à defesa”, diz o texto.

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O pedido ainda previa que, em caso de negativa do ministro, o prazo de quinze dias fosse dobrado (tornando-se trinta dias) e aberto aos acusados apenas depois de Mauro Cid se defender, por conta do acordo de delação, cujos vídeos vieram a público nesta quinta.

Acesso às provas

Outro ponto levantado pela defesa do ex-presidente é que, mesmo que Moraes tenha tornado a delação de Mauro Cid pública, há elementos de prova que ainda não foram disponibilizados para os acusados, o que impediria a apresentação das defesas prévias. Os advogados de Bolsonaro afirmam que a íntegra do que consta nas apreensões dos celulares não foi disponibilizada, o que inclui o que estava no celular do próprio ex-presidente.

“As apreensões aqui realizadas alcançaram dezenas de celulares e mais de uma centena de mídias. Mais do que isso, é gritante o fato de que a denúncia, na esteira do que já fazia o relatório final, também utiliza muito mais do que esses sete celulares na sua narrativa. Ora, nem mesmo o espelhamento do celular do ora peticionário (Jair Bolsonaro) – apreendido há quase dois anos – foi fornecido aos subscritores. E, ainda assim, a denúncia traz conversa retirada do espelhamento deste aparelho! Conjunto de provas inexistente do quanto fornecido à defesa”, diz o pedido apresentado nesta quinta.

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