Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Defesa de assessores de Janones diz que caso ‘certamente’ será arquivado

Alisson Alves Camargos e Mário Celestino da Silva Júnior foram indiciados, ao lado do deputado, no caso da 'rachadinha'

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 23 set 2024, 10h08

A defesa dos assessores do deputado André Janones (Avante-MG), indiciado pela suposta prática de “rachadinha” no seu gabinete, dissse que a Procuradoria-Geral da República (PGR), responsável pelos próximos andamentos da investigação, “certamente” vai propor o arquivamento do caso. Além do parlamentar, a quem a Polícia Federal atribuiu os crimes de associação criminosa, peculato e corrupção passiva, dois assessores seus também foram implicados no caso — Alisson Alves Camargos e Mário Celestino da Silva Júnior. Os dois foram vinculados aos crimes de associação criminosa e corrupção passiva.

De acordo com os advogados Flávio Roberto Silva e Rodrigo Ribeiro Pereira, que defendem os dois assessores, houve ampla colaboração com a PF e o relatório final de indiciamento é “contraditório, fundando em ilações e meras deduções, sem nenhuma prova segura do envolvimento dos investigados em prática ilícita”. “A defesa acredita que a Procuradoria-Geral da República, após analisar o referido inquérito, certamente irá propor o seu arquivamento, como sempre fez em situações semelhantes”, diz a nota enviada à reportagem pelos advogados.

No dia 12 de setembro a Polícia Federal concluiu a investigação. Segundo a corporação, depois da reunião em que o parlamentar pediu que os assessores devolvessem parte dos seus salários para custear despesas de campanha, Camargos começou a fazer sucessivos saques de 1.500 reais em espécie, logo que seu salário caía na conta, o que seria um “padrão comportamental” típico das rachadinhas.

Por outro lado, Silva Júnior teria emitido um cartão de crédito adicional, em nome de Janones. As despesas desse cartão batem com agendas e locais frequentados pelo deputado e as faturas eram pagas pelo assessor. Para a PF, os valores que foram pagos a título de faturas de cartão de crédito superam em mais de 240 mil reais a renda declarada por Silva Júnior. Além disso, a corporação afirma que Janones pediu o reembolso dessas despesas à Câmara de Deputados depois.

Reportagem de VEJA na edição desta semana mostra que o indiciamento pela PF deixou Janones como um aliado incômodo para a esquerda e para o governo Lula, a quem ajudou na campanha eleitoral de 2022, quando travou a guerra suja com o bolsonarismo nas redes sociais. Nenhum líder do governo ou da esquerda saiu em defesa de Janones após a divulgação do relatório policial — leia a matéria aqui.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.