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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

De olho em 2026, PL aposta em propaganda partidária centrada em Michelle

Legenda de Jair Bolsonaro vai começar a veicular inserções em TV e rádio, com foco na participação feminina na política e em novas filiações

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 abr 2025, 12h51

De olho nas eleições de 2026, o Partido Liberal começa a veicular já no próximo mês uma série de inserções de propaganda partidária na TV e no rádio, além das redes sociais.

As gravações têm início previsto para 19 de maio e começarão focadas no PL Mulher, ala feminina do partido que é comandada pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

De acordo com dirigentes da legenda, a mensagem principal será o incentivo à participação de mulheres na política e a novas filiações. Parte das gravações já está sendo feita com deputadas, vereadoras e suplentes. A expectativa é que Michelle participe de um dos vídeos até a data de veiculação das inserções na TV e no rádio. Nas últimas semanas, a ex-primeira-dama tem se dedicado aos cuidados do ex-presidente Jair Bolsonaro, que está internado em Brasília após passar por uma cirurgia que se fez necessária devido às sequelas da facada que sofreu em 2018.

Desde que assumiu o PL Mulher, no início de 2023, a principal tarefa de Michelle tem sido a de fortalecer candidaturas femininas da legenda. Como parte desse objetivo, fez um giro por diversas regiões do país e intensificou a atuação da ala nas eleições municipais de 2024.

Cota de gênero

A meta da sigla de consolidar boas lideranças femininas se dá, ainda, pela preocupação com o cumprimento da chamada cota de gênero. A legislação eleitoral determina que os partidos são obrigados a ter pelo menos 30% de mulheres concorrendo nas eleições proporcionais — ou seja, para vagas na Câmara dos Deputados, Assembleias Legislativas (Câmara Legislativa, no caso do Distrito Federal), e Câmaras Municipais — e, com isso, destinar ao menos 30% dos recursos do Fundo Eleitoral reservada à sigla a essas candidaturas.

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Em entrevista a VEJA em julho do ano passado, o presidente do PL Valdemar Costa Neto falou sobre a dificuldade de preencher esse percentual, e defendeu a atuação do PL Mulher na construção de candidaturas qualificadas.

“Ainda temos dificuldade para gastar esse percentual. Falta candidatura de mulheres que tenham voto qualificado. Não posso dar 50.000 reais para uma candidata que vá fazer dois votos. Ou seja, não tem como eu destinar os recursos para determinada cidade e dizer que 30% precisa ser gasto com candidaturas femininas. Porque aí o dirigente se vê na obrigação de gastar aquele percentual de 30% e acaba tendo que dar para candidatas a vereadoras que não têm voto”, disse, citando o exemplo da corrida eleitoral municipal.

Pesquisas

O PL também tem apostado no protagonismo de Michelle Bolsonaro pelos resultados das últimas pesquisas eleitorais, que mostram a alta popularidade e o forte cacife eleitoral da ex-primeira-dama, que é inclusive cotada como presidenciável em caso da confirmação da inelegibilidade de Bolsonaro.

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Sondagem Futura Inteligência divulgada em 26 de março aponta que o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva perderia em um eventual segundo turno na eleição de 2026 tanto para Bolsonaro quanto para Michelle.

O ex-presidente, no entanto, já sinalizou que vetaria uma candidatura da mulher para um cargo no Executivo — como Presidência ou governo estadual. Para ele, Michelle deveria disputar uma vaga ao Senado — a opção mais provável é pelo Distrito Federal.

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