Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Corrupção: Brasil cai dez posições em ranking e tem pior marca desde 2019

Responsabilidade seria do governo Bolsonaro, segundo a Transparência Internacional, ONG que mede a percepção de integridade do setor público em 180 países

Por Bruno Caniato Atualizado em 8 Maio 2024, 16h30 - Publicado em 30 jan 2024, 10h41

Em 2023, o Brasil caiu dez posições no Índice de Percepção da Corrupção (IPC), ranking elaborado anualmente pela Transparência Internacional que monitora a integridade do poder público ao redor do mundo. Na lista divulgada pela organização não governamental (ONG) nesta terça-feira, 30, o país aparece na 104ª posição entre as 180 nações participantes — na prática, os especialistas e empresários consultados pela entidade avaliam que o governo brasileiro está mais corrupto.

A metodologia empregada pelo IPC usa uma escala que vai de 0 a 100 — quanto mais alta a nota, maior a percepção de integridade do governo. Em relação ao ranking de 2022, o Brasil caiu de 38 para 36 pontos, o que coloca o país na mesma posição que Ucrânia, Sérvia e Argélia, atrás de vizinhos como Uruguai (73 pontos), Chile (66), Colômbia (40) e Argentina (37).

Com a pontuação, o Brasil fica abaixo da média global de 43 pontos, que também corresponde à média das Américas (incluindo os países da América do Norte). A última vez em que o governo brasileiro superou os 40 pontos no índice foi em 2014, quando o país era presidido por Dilma Rousseff — a nota de 36 pontos é a pior desde 2019, quando o poder público ficou com 35 pontos.

Desafio da reconstrução

De acordo com a Transparência Internacional, a nota baixa do Brasil é resultado da “destruição de marcos legais e institucionais anticorrupção” ocorrida durante os quatro anos do governo de Jair Bolsonaro e demonstra a dificuldade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em reconstruir os pilares de controle da democracia.

Segundo a organização, a piora na percepção de integridade das instituições ocorreu devido à perda de autonomia dos principais órgãos de fiscalização do Estado, como a Polícia Federal, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e a Controladoria-Geral da República (CGU). “A peça central do desmonte foi a nomeação do procurador-geral da República, Augusto Aras, que não apenas desarticulou o enfrentamento à macrocorrupção, mas foi também responsável por uma retração histórica nas funções de controle constitucional dos atos do governo”, escreve a entidade.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.