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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Conselho de Ética arquiva pedidos de cassação de Sâmia, Salles e Lindbergh

Entre os processos analisados está um envolvendo bate-boca entre o petista e Zambelli, no qual ele a chamou de 'terrorista' durante discussão sobre Israel

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 12h16 - Publicado em 17 abr 2024, 16h51

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados decidiu arquivar, nesta quarta-feira, 17, os pedidos de cassação de mandato apresentados contra os parlamentares Sâmia Bomfim (PSOL-SP), Ricardo Salles (PL-SP) e Lindbergh Farias (PT-RJ). As três votações tiveram amplo placar a favor dos representados.

O caso de Lindbergh foi o mais emblemático. No dia 9 de outubro de 2023, logo depois do começo da guerra de Israel contra o Hamas, durante uma acalorada discussão, o deputado chamou Carla Zambelli (PL-SP) de “terrorista”. Os dois têm visões antagônicas sobre o conflito armado. Na ocasião, a bolsonarista revidou, chamando o colega de Câmara de “machista nojento”. O pedido do PL para que o petista fosse cassado foi sepultado nesta quarta — inclusive com o voto de um suplente do PL, Cabo Gilberto Silva (PL-PB).

O pedido feito contra Sâmia Bomfim é mais amplo. O PL protocolou uma representação contra ela ao apagar das luzes do ano passado, dias antes do recesso da Câmara, reunindo trechos de várias discussões em que ela teria acusado deputados da sigla. Há, por exemplo, um episódio em que a psolista disse que Salles “tem interesse ideológico, político, econômico” na CPI do MST e “é financiado” por adversários do movimento. Outro caso foi quando ela chamou General Girão (PL-RN) de “terrorista” e “fascista”. Nessa representação, apenas Marcos Pollon (MS) e Alexandre Ramagem (RJ), ambos do PL, foram contra o arquivamento.

A representação contra Ricardo Salles é a mais robusta. PT, PSOL, PCdoB e PSB se uniram para pedir a cassação do ex-ministro do Meio Ambiente de Bolsonaro por causa de elogios que ele fez ao golpe militar que deu início à ditadura no Brasil em 1964. Durante uma sessão da CPI do MST, em agosto, o deputado do PL chamou o episódio de “revolução de 64” e disse que estava “dando um recado aos militares”. Todos os membros do Conselho de Ética foram a favor do arquivamento da representação.

Glauber Braga

Além dessas três, nesta quarta o colegiado também arquivou uma representação contra Girão, que, durante uma sessão de maio de 2023, ameaçou “dar um soco” no deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) e disse que Sâmia Bomfim “se vale de ser mulher para silenciar os demais e se vitimizar”.

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