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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

‘Como está não pode ficar’, diz Lewandowski sobre a segurança no Brasil

Durante almoço com empresários, ministro fez extensa defesa da PEC da Segurança como caminho para melhorar crise nacional no setor

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 jan 2025, 18h37

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, voltou a defender nesta segunda-feira, 27, a efetiva implementação do Sistema Único de Segurança Pública no país. O auxiliar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou em evento promovido pelo grupo Lide, em São Paulo, e afirmou que o país passa por uma onda de “insegurança generalizada”, sobretudo com a atuação do crime organizado, que está, segundo ele, “se infiltrando nas eleições”.

“O crime organizado está dominando o setor de combustíveis, de distribuição de cigarros, está já na construção civil, disputando licitações públicas, está nas bets. Está, inclusive, nós vimos isso nas últimas eleições, buscando infiltrar-se na própria estrutura do Estado, lançando candidatos”, disse o ministro durante o almoço com empresários. 

Lewandowski iniciou o evento com o que classificou de pergunta retórica: “Estão satisfeitos com a situação da segurança pública em nosso país? Tenho certeza que eu receberia como resposta um retumbante não”, disse, dirigindo-se aos presentes.

“Como está não pode ficar. Precisamos modificar esse cenário, modificar a atuação do Estado, para o enfrentamento da criminalidade, sobretudo a criminalidade organizada”, declarou, acrescentando que a criminalidade está saindo da atividade essencialmente “ilegal” para penetrar em áreas legais, como o setor de combustíveis, de distribuição de cigarros, na construção civil e disputando licitações públicas.

O ministro declarou que hoje o governo federal tem um papel “extremamente limitado” no combate à criminalidade, uma vez que a responsabilidade por essa área passa pelos governos locais. “Não posso, como ministro da Justiça, ficar distribuindo recurso federal para ver se estados e municípios cumprem determinada política pública”, disse.

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Nesse sentido, Lewandowski voltou a defender a Proposta de Emenda à Constituição que (PEC) que amplia as atribuições da União na segurança pública com, por exemplo, a constitucionalização do Susp, o Sistema Único da Segurança Pública. Criado em 2018 pelo então governo Michel Temer (MDB), o Susp prevê um entrosamento entre os três níveis da federação na área, mas até hoje não saiu do papel.

“Propus que oferecêssemos uma PEC que chamasse para o colo do governo federal uma responsabilidade que ele não tinha originalmente. Porque o modelo que temos hoje, de fazer com que essa responsabilidade recaia sobre os governadores, e também aos prefeitos, é insuficiente”, afirmou, acrescentando: “Vamos ser parceiros dos estados e municípios, arcar com a responsabilidade que nos couber”, disse.

Lewandowski também reforçou que a PEC se dará com uma “coordenação geral” capitaneada pela União, sendo dividida em quatro grandes eixos: o estabelecimento de diretrizes gerais sem intervenção na autonomia de estados e municípios em matéria de segurança pública e sistema penitenciário; o fortalecimento do papel da Polícia Federal; a constitucionalização de fundos para garantir que a segurança pública tenha verbas perenes para “irrigar” esse sistema; e a criação de corregedorias e ouvidorias autônomas.

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