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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Cid: Michelle ‘quase pirou’ e pressionou Bolsonaro por golpe; veja vídeo

Em delação premiada, ex-ajudante de ordens disse que então primeira-dama estava entre os radicais junto com Eduardo, senadores, ministros e militares

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 fev 2025, 17h31 - Publicado em 21 fev 2025, 17h16

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, disse que a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, estava entre as pessoas mais radicais do entorno do então presidente, que o pressionava por golpe de Estado. Em vídeo da delação premiada, liberado na noite de quinta-feira, 20, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o delator afirmou que Michelle “quase pirou”, quando viu sua mudança saindo do Palácio do Alvorada e passou a pressionar o ex-presidente para “fazer alguma coisa” que revertesse o fim do mandato.

“Quando ela viu a mudança dela saindo quase pirou, entrou em pânico. Disse que teria que fazer alguma coisa”, disse Mauro Cid em depoimento à Polícia Federal.

Cid também informou que o filho do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), era uma das pessoas que pressionavam Bolsonaro para dar um golpe. Fora da família, outros integrantes do “grupo mais radical” citado por Cid eram os ex-ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Gilson Machado (Turismo), os senadores Magno Malta (PL-ES) e Jorge Seif (PL-SC) e o general Mario Fernandes.

O delator disse que Mario Fernandes teve uma atuação ostensiva e pedia publicamente pelo golpe de Estado, inclusive, instigando outros militares em grupos de aplicativos de mensagens. Mauro Cid também destacou que o então ministro do Turismo Gilson Machado vazou para a imprensa que ele era o principal incentivador para Bolsonaro fugir do país com o intuito de colocar Cid em oposição à “ala ideológica”,nas palavras do tenente-coronel.

Cid disse que não sabia se o grupo apresentou algum documento ou tinha algum plano mais contundente sobre o golpe. Sem provas, eles diziam apenas que as eleições foram roubadas e que o povo estaria ao lado de Bolsonaro. O ex-ajudante de ordens disse que aconselhou o ex-presidente a não seguir as sugestões deste grupo e que eles estavam querendo fazer Bolsonaro “pular sem paraquedas”.

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