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Por José Benedito da Silva

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Brasil

Casal morre após carro em que namorava deslizar 400 m em penhasco no ES

Polícia investiga o caso e vai ouvir testemunhas, mas a principal suspeita é que tenha sido um acidente

Por Pedro Jordão SEGUIR SEGUINDO 7 ago 2025, 12h59 • Atualizado em 8 ago 2025, 11h49

Marcone da Silva Cardoso, 26, e Adriana Machado Ribeiro, 42, foram encontrados mortos juntos aos destroços do carro (Redes sociais/Reprodução)

Um casal de namorados morreu durante uma queda de pelo menos 400 metros de altura, enquanto estava namorando em um carro estacionado na beira de um penhasco em Venda Nova do Imigrante, na região serrana do Espírito Santo. A região é utilizada para voos de asa delta. Eles foram encontrados sem roupas e junto aos destroços do veículo na manhã da última segunda-feira, 4, por agentes do Corpos de Bombeiros e da Polícia Militar.

Marcone da Silva Cardoso, 26, e Adriana Machado Ribeiro, 42, teriam saído para namorar, segundo familiares, quando o acidente ocorreu.

Para chegar até eles, as equipes tiveram que criar uma trilha no meio da vegetação, que além de muito densa, ficava em um terreno muito íngreme. Segundo as autoridades, o carro que estava muito danificado (veja fotos abaixo), foi encontrado bem abaixo do paredão de pedra.

A Secretaria de Segurança do Espírito Santo disse que “é muito provável” que os corpos deles tenham sido ejetados após colidirem com o primeiro degrau de pedra, a uma altura de aproximadamente 100 metros.

Quem eram as vítimas

Adriana Machado Ribeiro era natural de Venda Nova do Imigrante e trabalhava em uma padaria da cidade. Ela deixou dois filhos de um relacionamento anterior.

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Já Marcone da Silva Cardoso era natural de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, e morava em Venda Nova do Imigrante. Ele trabalhava como operador de máquinas. Eles namoravam há seis meses.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Alberto Roque Peres, a principal hipótese é a de que as mortes tenham sido provocada por um acidente, já que eles teriam sido vistos em uma festa na mesma noite. Testemunhas ainda serão ouvidas.

Além disso, acredita-se que o carro estava estacionado e com o freio de mão puxado, mas que o casal pode ter ingerido álcool e, somado a outros fatores como a escuridão, a vegetação densa e neblina, os namorados não teriam percebido quando o veículo começou a deslizar. Eles não usavam cinto de segurança, e os movimentos do namoro podem ter contribuído para levar o carro ao barranco, disse o delegado.

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