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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Câmeras corporais mostram que PMs mataram jovem rendido em SP; assista

Igor Oliveira estava desarmado e com as mãos na cabeça, dentro de casa, quando foi alvejado e morto por dois agentes, que estão presos

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 jul 2025, 13h29 - Publicado em 15 jul 2025, 12h21

A Justiça de São Paulo converteu em preventiva a prisão em flagrante de dois policiais militares, Renato Torquatto da Cruz e Robson Noguchi de Lima, após verificar, por meio dos vídeos registrados pelas câmeras corporais de ambos, que eles atiraram e mataram o jovem Igor Oliveira de Moraes Santos no último dia 10, em Paraisópolis, comunidade dentro da capital paulista. A decisão atendeu a um pedido do Ministério Público. Os dois policiais militares respondem pelo crime de homicídio doloso (quando há intenção de matar).

As imagens que registraram a ocorrência (assista a seguir) mostram que o jovem estava desarmado e que havia, inclusive, se rendido erguendo as mãos. Ele respondeu aos policiais que não tinha passagens e não ofereceu qualquer resistência. Torquatto da Cruz deu dois tiros e, em seguida, Lima deu mais um. A decisão judicial, do último dia 12, diz que os dois mostraram “desprezo pela vida alheia”.

As imagens foram obtidas pela TV Globo e republicadas pelo perfil de Instagram “paraisopolisoficial_”, que é alimentado pela própria comunidade.

Além dos dois policiais que estão presos preventivamente, segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (leia a íntegra da nota ao final), outros dois que também estavam na cena do crime estão sendo investigados por terem contado uma versão da história incompatível com o que o vídeo comprovou que aconteceu.

O procurador de Justiça de São Paulo, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, designou um promotor de Justiça da Vara do Júri, Everton Zanella, para acompanhar o caso. Em nota divulgada nesta segunda, 14, o MPSP disse que “o pedido de prisão se baseou no fato de que Igor estava rendido, com as mãos levantadas, sem apresentar resistência, quando foi alvejado pelos policiais, o que revela, ausência de excludentes de ilicitude na ação dos referidos policiais”.

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Moradores de Paraisópolis fizeram protestos com fogo e barricadas após o assassinato de Igor
Moradores de Paraisópolis fizeram protestos com fogo e barricadas após o assassinato de Igor (MPSP/Reprodução)

O episódio causou revolta nos moradores de Paraisópolis, que fizeram protestos e barricadas no final da semana passada por conta desse e de outros casos de violência policial na comunidade.

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Leia a íntegra da nota da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP)

O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). A equipe da unidade já recebeu as imagens das Câmeras Operacionais Portáteis (COPs), utilizadas pelos policiais militares envolvidos na ocorrência, que estão sendo analisadas para contribuir com o esclarecimento dos fatos. Dois policiais militares foram presos em flagrante por homicídio doloso, após as imagens das câmeras corporais — utilizadas por todos os agentes — demonstrarem que eles efetuaram disparos contra um suspeito já rendido. Outros dois PMs também foram indiciados, por apresentarem versões incompatíveis com as imagens registradas. As prisões e os indiciamentos foram realizados pela Polícia Judiciária Militar, responsável pelo acesso imediato às gravações das COPs, no âmbito do Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado paralelamente à investigação conduzida pela Polícia Civil.
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