Maquiavel
Por José Benedito da Silva
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Brasileira é presa nos EUA suspeita de crimes sexuais contra criança
Ilma Leandro de Oliveira foi deportada para o Brasil em 2007, mas conseguiu voltar 'em data desconhecida e em um local desconhecido'
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Atualizado em 15 abr 2025, 19h53 - Publicado em 15 abr 2025, 19h21
Autoridades dos Estados Unidos prenderam uma brasileira de 53 anos acusada de sete crimes sexuais contra uma criança no estado de Massachusetts, informou o Serviço de Imigração e Alfândega americano nesta terça-feira, 15. A investigação para chegar até Ilma Leandro de Oliveira contou com atuação do FBI, a polícia federal americana.
“Ilma Leandro de Oliveira é acusada de sete crimes diferentes relacionados à vitimização sexual de uma criança em nossa comunidade, afirmou Patricia H. Hyde, diretora da polícia de Boston. “São crimes que nós não toleramos. O ICE Boston continuará priorizando a segurança de nossas crianças, prendendo e removendo qualquer estrangeiro criminoso que represente uma ameaça aos nossos residentes”.
Ela foi denunciada por estupro, negligência, incesto, exposição indecente, atentado violento ao pudor e agressão contra menor de 14 anos. A acusada já é conhecida das autoridades dos Estados Unidos. Isso porque, em 2007, ela foi presa por entrar ilegalmente no país por meio da fronteira terrestre do Texas. Em dezembro daquele ano, ela foi extraditada para o Brasil. No entanto, ela voltou a morar no país clandestinamente, em data incerta, segundo informaram os investigadores locais. “Leandro entrou ilegalmente nos Estados Unidos em uma data desconhecida, em um local desconhecido e sem ser inspecionada, admitida ou colocada em liberdade condicional por um oficial de imigração dos EUA”, afirmaram as autoridades nesta terça.
O Tribunal Distrital de Falmouth, cidade em que a brasileira foi presa, admitiu o processo contra ela em 18 de março deste ano. Ela foi presa dois dias depois, no dia 20. As informações foram divulgadas apenas nesta terça-feira, 15. A brasileira não deve responder apenas pelos crimes contra a criança. Isso porque, de acordo com nota do Serviço de Imigração e Alfândega, ela deve ainda ser processada por entrar ilegalmente nos Estados Unidos depois de ser deportada para o Brasil há quase 20 anos.
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