Bolsonaro confunde jornal suíço com francês no Twitter ao rebater crítica
Chamado de 'machista, homofóbico e racista' por publicação de Genebra, presidenciável responde ao 'Le Monde' e fala em 'ataques internacionais'
O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ) cometeu uma gafe nesta segunda-feira, 30, ao tentar rebater críticas de um jornal estrangeiro a ele. O Tribune de Genève (Tribuna de Genebra), da Suíça, publicou uma reportagem sobre a candidatura presidencial de Bolsonaro e o classificou como “Trump brasileiro”, “machista, homofóbico e racista”.
A publicação citou ainda o saudosismo do deputado com a ditadura militar, a ponto de dedicar seu voto no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) ao notório torturador Carlos Brilhante Ustra, falecido coronel do Exército que comandou o DOI-Codi em São Paulo.
Ao deparar com a página do jornal suíço e, no canto direito superior, notar a palavra “Monde”, o deputado não teve dúvidas e retribuiu o torpedo. A resposta, no entanto, foi direcionada ao Le Monde, da França. Bolsonaro confundiu a editoria de Mundo (Monde), ou Internacional, do jornal de Genebra com o título do maior jornal francês.
Ao notar o erro, o presidenciável ainda tentou remendar, citando uma notícia publicada pelo jornalista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, em 2014, segundo a qual o Le Monde classificara o deputado como “homofóbico e racista”. Não colou.