Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Beto Richa quer trocar PSDB pelo PL, mas pode perder mandato na Câmara

Ex-governador do Paraná e deputado precisa de uma carta de anuência do partido para não perder cadeira no Parlamento, mas cúpula tucana deve negar documento

Por Da Redação Atualizado em 9 Maio 2024, 11h22 - Publicado em 14 mar 2024, 08h00

O ex-governador do Paraná e agora deputado federal Beto Richa está prestes a deixar o PSDB, partido ao qual está filiado desde 2002 (já havia estado na sigla entre 1988 e 1994), e migrar para o PL do presidente Jair Bolsonaro com a intenção de disputar a prefeitura de Curitiba na eleição deste ano, como mostrou VEJA.

Mas a guinada política pode ter uma consequência séria para Richa: pela legislação eleitoral, ele só pode trocar de sigla sem perder o mandato na Câmara se obtiver uma carta de anuência da direção do PSDB – sem ela, a sua vaga seria ocupada por um suplente.

O problema é que o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, e o presidente da federação PSDB-Cidadania, Bruno Araújo, decidiram em encontro que tiveram em Recife na quarta-feira, 13, que nenhum deputado terá carta de anuência para deixar o partido ou a federação.

O último (e único) que conseguiu esse aval foi Carlos Sampaio, de São Paulo, que trocou o PSDB pelo PSD na semana passada, mas obteve a autorização da cúpula tucana para fazer a movimentação. Carlos Sampaio estava há 34 anos no PSDB. Mesmo assim, ainda corre o risco de perder a vaga, porque o seu suplente, o historiador Marco Antonio Villa (Cidadania), avalia se irá à Justiça para tentar ficar com o posto.

Voo baixo

O PSDB tem hoje apenas 13 deputados, o menor número de sua história. O partido, que disputou por anos a hegemonia política do país com o PT, já chegou a ter 99 cadeiras na Câmara em 1998, quando Fernando Henrique Cardoso se elegeu para o segundo mandato na Presidência da República. Nos anos seguintes, sempre teve entre 54 e 70 eleitos até que sofreu um baque com a onda bolsonarista em 2018 e viu a bancada cair para 29 parlamentares.

Continua após a publicidade

Volta à prefeitura

Richa, que chegou a ser preso duas vezes pela Operação Lava-Jato por suspeitas de corrupção, já foi prefeito de Curitiba por dois mandatos, entre 2005 e 2010. Depois, foi eleito governador em 2010 e reeleito em 2014, sempre pelo PSDB.

A disputa da prefeitura de Curitiba seria uma forma de ele tentar reerguer a carreira política dele no Paraná, onde já foi por anos o principal cacique. Na eleição de 2022, o PSDB conseguiu apenas uma vaga de deputado no estado, e Richa só assumiu porque o mais votado, Jocelito Canto, teve a candidatura impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.